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Lutar contra a matemática é o que nos resta

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Com a dificuldade de comentar alguma novidade positiva sobre o Vitória, já adianto para quem não tem tempo de sobra que descarte este texto. Isso mesmo! Não temos novidades e creio que não teremos tão cedo enquanto a atual diretoria manter a estratégia de “pés na lama”.

Creio que eu compartilho do mesmo sentimento de milhares de torcedores leoninos que todo final de ano vive a expectativa de que o próximo sempre será diferente.

O BaVi já está batendo à porta e aposto que os mesmos milhares de torcedores estão na torcida por um tropeço do rubro-negro, o que, certamente, resultaria na demissão de Ricardo Drubscky. Alias, o treinador do Leão é a cara da situação do clube. Pouco representa no cenário nacional, e há algum tempo também não tem acrescentado nada no território nordestino.

Mesmo a matemática sendo uma ciência exata, no caso do futebol ela pode ser uma das piores vilãs. Enganadora! Os número do Vitória não retratam a ruindade das apresentações dentro de campo. São 7 jogos, 4 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota entre Copa do Nordeste e Campeonato Baiano, sendo que a equipe de Drubscky marcou 8 gols e sofreu apenas 3, não tendo a sua defesa vazada ainda na medíocre competição estadual.

Só para lembrar ao torcedor, esta defesa que se arrasta no time da Toca do Leão é praticamente a mesma que foi a quinta pior de 2013 no Campeonato Brasileiro e a terceira pior de 2014 na mesma competição.  Com exceção apenas de Saimon que chegou este ano; Ednei, Euller e Mansur eram reservas do grupo que rebaixou o time para série B e hoje são os “nossos salvadores”.

Até mesmo com os número apresentados acima podemos notar o quanto a “maldita” matemática é uma das vilãs dentro do futebol, pois a quantidade de gols sofridos em 2013 foram camuflados pela eficiência do ataque, sorte essa que não tivemos em 2014.

Claro que no final das contas não podemos culpar a matemática. Sabemos que tudo no futebol se passa por competência, conhecimento e planejamento. No final quem vai pagar a conta, como sempre,  é o torcedor e os jogadores da base. Chegamos ao ponto de rubro-negros apaixonados argumentarem que é melhor perder o BaVi, na esperança de que Ricardo Drubscky já amanheça o dia seguinte com mala e cuia no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, ao sentar e esperar que ele e o bando de Falcão siga com a campanha rumo à Série C.


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