O que fazer quando tudo está dando errado, quando as críticas estão só aumentando, quando a bola não entra? Algo está dando errado, e esse erro não está na torcida. O que fazer quando o time não convence, quando as vaias passam a ser constantes, quando a vontade de vestir o manto se torna cada vez mais rara? Algo está dando errado, e esse erro não está na torcida.

Pois então, onde está o erro? O erro estaria naquele que paga todo mês, ou todo jogo, uma quantia que poderia ser depositada em conforto ou alegria familiar, mas que prefere assistir o clube que escolheu torcer? O erro estaria naquele público que vai cada vez menos ao estádio assistir a um “espetáculo” cada vez mais manjado? O erro estaria naquele que liga todo dia para as rádios, daqueles que todos os dias manifestam nas redes sociais contra a atual situação da equipe e que não têm sequer um retorno por parte daqueles que comandam? Afinal, onde está o erro?

Ou o erro estaria em quem comanda? Perdoem-me os envolvidos, mas vocês que devem pedir perdão ao torcedor, que nem parece que subiu para a primeira divisão. As angústias só fazem aumentar e parecem, sim, ter um fim: a 38ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Ora, o que está acontecendo? Onde estão aquelas pessoas ousadas, capazes de dar o sangue pelo time do coração? Onde estão as pessoas que assumiram o compromisso de devolver o riso ao rubro-negro? Eles também vestem vermelho e preto, mas assim como as camisas retrôs, também parecem estar desbotados e esperando.

Esperando o quê? Esperando mais um vexame no mísero Campeonato Baiano? Ou estaria esperando mais uma eliminação na Copa do Brasil? Não falo nem em eliminação na Copa do Nordeste, pois dessa nem participamos este ano. E qual foi o motivo de não estarmos no certame regional? O mesmo que aparecem como sintomas agora: as mãos nos ouvidos.

Esse artigo é crítico. Crítica essa que é construtiva ao ponto de perguntar: o que está acontecendo? O torcedor não quer saber de birras internas, de políticas não resolvidas ou seja lá o que for. O torcedor quer saber de bola na rede. O torcedor quer saber de conquistas. O torcedor quer chegar todo dia no trabalho e gozar daquele que torce para o time rival.

O rubro-negro quer ter orgulho de vestir o seu manto e gritar o nome dos jogadores que entram em campo. O torcedor quer aplaudir as administrações dos dirigentes em belas conquistas. O torcedor quer se associar e ver um time cada vez maior. O torcedor quer, mas ele é suficiente? Deixo essa pergunta.


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2 COMMENTS

  1. isso eu ja esperava esse tipo de situacao . isso nao acontece por acaso isso e fruto de falta de planejamento da diretoria . perdeu jogadores importantes e nao contratou a altura isso eu esperava for deixar pra montar o time no brasileiro ja era negao e segunda divisao eu espero que nao ms eu to vendo isso

  2. Bem, eu acho que tudo começa pelo gol do Rei Leão do Nordestão: Fernando Miguel e os garotos da base apenas – não vão dar conta, não. Precisamos de mais rodagem no camisa 1 do Rubro-NêgoL do Barradão.Uma $olução poderia ser o experiente: Galatto – ex Grêmio, Atlético Paranaense, Criciúma e Juventude. A diretoria tem que investir, plantar pra colher e merecer atingir feito que o Sport Recife conseguiu há quase 8 anos: conquistar a Copa do Brasil é o Maior de Nossos Planos. Pode custar o Baiano,o Nordestão do próximo ano, mas se fizerem uma pesquisa com que é Leão da BARRA de verdade, vai dizer que quer este cobiçado Título Nacional: nem que tenhamos que descer pra Série B e ano que vem alcançar a desejada participação na Libertadores e sorrir com uma estrela que Há de Vir, mesmo que o acesso à Série A em 2017 precisemos perseguir. Como já disse: empatando com um gol fora de casa e segurando 0x0 casa todas os jogos tá Massa! Foi assim que o Criciúma de um então desconhecido: Felipão – conquistou Nas duas Finalissimas: o segundo Título mais importante da Nação!