Início Entrevistas Alemão se diz preparado para ajudar o Vitória: “Eu cheguei para ajudar”

Alemão se diz preparado para ajudar o Vitória: “Eu cheguei para ajudar”

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O zagueiro Alemão, do Vitória, concedeu entrevista para o Arena Rubro-Negra e comentou sobre sua adaptação no clube e destaca que está preparado para defender a camisa rubro-negra no Campeonato Brasileiro. O defensor também ressalta o aprendizado do título do Paulistão, que conquistou pelo Ituano.

O atleta do Leão tem contrato de empréstimo com o Vitória até o final do ano, junto com o Salgueiro que é o detentor dos direitos econômicos. Caso se destaque, o Leão, terá prioridade em adquirir seu passe no final do ano.

Para o zagueiro, a equipe está trabalhando forte, nesta temporada, com objetivo de deixar a defesa rubro-negra mais fortalecida e minimizar o número de gols sofridos, no Campeonato Brasileiro. Além de destacar o empenho dos jogadores para ajustar o setor defensivo do Vitória.

“Eu cheguei para ajudar. Estamos trabalhando forte para junto com meus companheiros tentar minimizar o número de gols sofridos pela equipe. Com o empenho de todos vamos ajustando o setor defensivo a não levar mais gols bobos”, diz o jogador para reportagem.

O jogador, de 27 anos, atuou por Tupy-ES, Guarapari-ES, Itaperuna-RJ, Campinense-PB, Marília-SP, América-SP, Cuiabá-MT, Náutico e Salgueiro-PE, clube ainda detentor de seu passe. Alemão é gerenciado pelo empresário Adson Gomes, mesmo do volante Josa também.

Confira o bate-bola com o zagueiro Alemão:

Arena Rubro-Negra:  Você vem de um time de menos expressão no futebol nacional do que o Vitória e provavelmente chega para ser titular. Levando em consideração as duras críticas que a defesa recebe da torcida, você se sente preparado para uma possível pressão?

Alemão: Estou muito preparado, mesmo vindo de um clube menor. Confio na minha capacidade e sei que posso ajudar o Vitoria. Temos jogadores de qualidade e tenho certeza que vamos corrigir esses erros que estão acontecendo.

Arena Rubro-Negra: Após ser eleito melhor zagueiro do Pernambucano jogando pelo Salgueiro em 2012, você acabou tendo uma passagem não tão boa no Náutico e foi afastado do elenco principal. O que ocorreu lá? Como evitar uma repetição deste problema em um novo time grande?

Alemão: Cheguei no Náutico na metade do brasileiro de 2012, sendo titular o segundo turno inteiro. Conseguimos uma vaga na sul-americana, feito que o clube não conseguia há muito tempo. Em 2013 infelizmente não conseguimos conquistar o estadual, o que ocasionou a minha saída e de alguns outros jogadores. Sempre quando não se conquista um objetivo acaba ocorrendo uma reformulação, e foi isso que acabou acontecendo após o pernambucano.

 Arena Rubro-Negra:  Com o título de Paulista, o que você pode trazer de positivo, como experiência, para utilizar no Vitória?

Alemão: Posso contribuir com muita coisa positiva. O Ituano tinha um grupo que ninguém acreditava, mas nos unimos de uma forma muito homogênea e nos jogos cada um se doava pelo outro. Não tinha bola perdida. Eu penso que a entrega total dentro do jogo é muito importante e se isso acontecer aqui no Vitória, um correndo pelo outro, um cobrando o outro, tenho certeza que podemos fazer um bom campeonato.

Arena Rubro-Negra: Muitos clubes chegaram a demonstrar interesse em seu futebol após o título do Estadual além do Vitória, isso mostra que seu futebol ficou valorizado mesmo atuando pelo Ituano. Como você analisa esse seu crescimento no futebol?

Alemão: Isso mostra que o trabalho está sendo bem feito. Espero ter uma sequência positiva no Vitória e continuar melhorando a cada dia para poder contribuir com a equipe. Tenho certeza que fiz a melhor escolha vindo para o Vitória e recusando outros convites. Confio muito nesse elenco e sei que podemos chegar longe.

Arena Rubro-Negra: Alemão, você ficou conhecido como xerife pela força nos desarmes. Essa característica também te rende muitos amarelos. Como equilibrar essa força com menos cartões?

Alemão: O meu estilo de jogo sempre foi de chegar firme, mas na bola. Tento evitar ao máximo levar cartões, mas às vezes acaba sendo inevitável. Isso é uma coisa que me cobro muito e tento sempre estar aperfeiçoando.

Foto: Divulgação/ E.C.Vitória


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