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Sem medo do Z-4, Mancini define time do Vitória para pegar o Grêmio

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Mancini
Foto: Flávio Sande/Arena Rubro-Negra

Destemido. Assim foi Mancini na coletiva concedida logo após o último treinamento antes do jogo contra o Grêmio pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. A atividade foi marcada por um protesto da torcida contra a fase do time, que não vence a três jogos e pela demora da diretoria em contratar novos jogadores.

Mancini comentou que não tem medo da zona de rebaixamento. Segundo o comandante, o time tem potencial e ainda faltam muitos jogos para o término do campeonato.

“Não afeta de maneira alguma. Nós sabemos o que temos em termo de potencial. Não tenho medo da zona de rebaixamento. Não é o fato de a gente estar perto, porque faltam 29 partidas. Assim como com duas vitórias chegamos perto de quem está em cima. O mais importante é a gente ter convicção do que está sendo feito. E saber que estamos jogando a Série A com muita dificuldade, com times maiores, que, com suporte financeiro maior, estavam atrás. Temos que pensar de forma efetiva. O Vitória tem que somar pontos importantes para chegar lá em cima.” disse Mancini.

Sobre o time, o treinador adiantou que irá promover mudanças. Além da volta de Willian Farias, após cumprir suspensão automática devido ao terceiro cartão amarelo recebido contra o São Paulo, Mancini promoverá a estreia de Kanu como titular ao lado de Victor Ramos, barrando Ramon e a entrada de Euller na esquerda, já que Norberto sentiu cansaço muscular e será poupado.

“A minha ideia é iniciar com Diego de um lado e Euller do outro. Fiz questão de testar o Ramon, que pode me dar ganho no jogo aéreo. Não está descartado usar o Ramon na direita. Mas é a minha ideia inicial usar Diego na direita e Euller na esquerda. A entrada do Kanu é porque eu acho que o Ramon teve uma queda de rendimento. A gente tem que entender. É uma queda de performance, mas isso não quer dizer que ele está saindo eternamente do time. [Caso Ramon jogue na direita] Ele joga como lateral-direito, não como terceiro zagueiro”, afirmou o treinador.

O protesto da torcida não passou batido pela coletiva concedida por Mancini. Perguntado sobre o tema, o treinador contemporizou e defendeu o planejamento da diretoria.

“Eu ouvi somente os fogos. Eu não gostaria de falar nada, porque isso foge um pouco da minha função no clube, que é dar treino. Eu estava no campo fazendo exatamente isso. […] Eu acho que não há necessidade disso, em virtude de que sempre que faz protesto gera consequência. Nesse caso, a consequência está sendo feita há bastante tempo. Estamos buscando reforços. O mercado não oferece muita coisa, e nós estamos pensando em atletas que podem nos ajudar. Se eu falar algo diferente disso, não vou estar sendo leal à minha diretoria. O Vitória está indo atrás e tentando viabilizar a vinda de alguns jogadores. Alguns disseram que o Vitória teria que fazer isso no início do ano. Gostaria de responder que todas as equipes no Brasil passam por isso. Algumas equipes, como é o Vitória, têm o suporte financeiro a partir de abril ou maio. Então, em cima disso, existe um planejamento, que está sendo cumprido. A gente não pode mudar o que foi feito no início do ano.”, finalizou o treinador.

O Vitória enfrenta o Grêmio, na próxima quinta-feira (23), às 19h15, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, em jogo válido pela décima rodada do Campeonato Brasileiro.


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