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10 problemas do Vitória ainda sem solução

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Todo time tem seus problemas. E no Vitória conheça quais são os 10 principais.

Seja dentro de campo ou fora dele, no rubro-negro baiano alguns problemas tornaram-se coisas que ainda precisam ser combatidas. E se ainda não são, devem ter sua solução encontrada o mais breve possível. Afinal, muitos desses problemas que serão listados a seguir interferem diretamente no progresso do time, seja falando dentro de um contexto futebolístico ou até mesmo administrativo ou econômico.

Saiba quais são e vamos ver se você concorda com pelo menos algum deles:

10

Assédio às pratas da casa: não é novidade para nenhum torcedor rubro-negro que alguns atletas oriundos das divisões de base do Vitória são constantemente assediados por olheiros e demais “profissionais” de outros clubes do país. O problema é que em algumas situações excepcionais não há somente o assédio, como também uma aliciação da jovem promessa. Um caso conhecido pela torcida, que ocorreu em 2008, foi o do volante Manteiga. Na época, o ex-rubro-negro fora disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Vitória e não voltou mais para Salvador. Tempo depois, o volante reapareceu como jogador profissional pelo Grêmio Prudente-SP. Atualmente, seu time é o Atlético-PR.

9

Marketing um tanto inerte: muito se reclama pela falta de benefícios no plano de sócios, o Sou Mais Vitória. Além disso, durante a época que o time vinha sendo destaque juntamente com o argentino Maxi Biancucchi, não houveram ações, sequer promoções, nem do próprio time e nem em cima do atleta. Enfim, não aproveitaram o momento, nem um pouco, inclusive. Contudo, não sejamos tão injustos: aquela campanha da doação de sangue jamais sairá das lembranças da massa leonina. Mas vamos fazer uma forcinha, dar mais ênfase ao clube, aos jogadores ou até mesmo fazer promoções para chamar a torcida ao estádio, e não apenas em momentos ruins, certo, Adílson Baptista?

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Jogadores “zicados”: não tem como falar sobre isto sem citar um nome bem recente e enfático, no caso, o atacante André Lima. Mal havia estreado contra o Coritiba, no dia 28 de julho, e já é figurinha carimbada entre os lesionados da Toca. Na ocasião, o atacante de “parar aeroporto” sofreu uma lesão no joelho. Seis meses é o tempo que o torcedor rubro-negro terá de esperar para vê-lo atuando novamente. Nino Paraíba, Neto Coruja, Deola, Luís Alberto e até alguns excepcionais que sequer estrearam já fizeram uma visitinha ao Departamento Médico do Clube. Alguns o visitam esporadicamente, mas outros já viraram habitantes. No fim, a incógnita que fica é: é “zica” mesmo ou há algo de errado com o DM?

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Média de público irregular: recentemente, divulgamos que o Vitória é o 13º em média de público do Brasileirão. O problema agora fica por conta da parceria time-torcida, digamos. Se o Vitória vai bem, a torcida comparece, mas se vai mal e decepciona, o Barradão perde torcedores. E assim está sendo mal agora, porém foi excelente no ano passado, na Série B, onde o Leão superou 14 times da primeira divisão e, claro, todos da segunda. Um grande exemplo de contrastes.

6

Aproveitamento eventual da base: por muito tempo considerado como o time dono de uma das melhores divisões de base do Brasil, o Vitória não tem sabido aproveitar muito as pratas que essa indústria de jogadores tem produzido. E quando acontece, geralmente é para tapar buraco. Outros, inclusive, chegam a ser negociados com outros times antes mesmo que joguem pelo próprio rubro-negro. O aproveitamento também depende do treinador em atividade: uns gostam – e até apelam para a base – e outros não. No Vitória, já passou dos dois tipos.

5

Lateral-esquerda: esse problema é famoso e um tanto antigo. Vários nomes já passaram pela posição “amaldiçoada”, porém foram poucos que conseguiram apresentar um bom futebol. A lista de nomes não tem fim: Roque, Luciano Almeida, Nil, Robinho, Leandro Silva, Gílson e entre outros. Outros, como Egídio e Léo, somente não conseguiram se manter na lateral-esquerda do Leão. O primeiro tem sido destaque no Cruzeiro, e o segundo, fruto da base rubro-negra, está destruindo no Atlético-PR, onde foi por empréstimo. Parece que é a comprovação de que a posição precisa de um banho de folhas.

4

Torcida complexa: já ouviu aquela frase “nem Freud explica”? Pois bem, ela se aplica à torcida do Vitória. Um fato que não devemos esconder é que a nossa torcida é meio difícil de se entender. Então, se nem Freud entende e nem consegue explicá-la, a gente consegue? Também não, mas como fazemos parte dela, vamos nos olhar um pouco no espelho: somos invejosos. Sim, somos. Sempre a grama do vizinho é mais verde que a nossa. É aquele negócio, só que isto não é coisa exclusiva da gente, é coisa tudo o que é torcida por aí. Também somos precoces: é um fato comprovadíssimo. Quem nunca, naquela arquibancada do Barradão, cornetou o atleta que entrou há dois minutos de jogo? E loucos? Sim, também somos. E não falo de loucura por time, falo de loucura de falar loucura, bizarrices, de contradições. Afinal, qual rubro-negro já não criticou quem pede Neto Baiano de volta, mas também já pediu aquele “craque” que foi artilheiro no campeonato amazonense? É a pura verdade.

3

Acessibilidade ao Barradão: esse é um tema que a gente do Arena vive batendo na mesma tecla. Em dias de jogos, a acessibilidade ao Manoel Barradas é precária. Costumeiramente temos abordado o assunto e entrado em contato com a Conder, que é a responsável pela construção da famosa “Avenida Barradão”, onde a Paralela será diretamente ligada ao estádio rubro-negro, melhorando assim a acessibilidade às dependências do clube em dias de jogos. O aviso que fica é somente um: o Arena vai continuar em cima. A torcida do Vitória merece coisa melhor, e nós, como qualquer torcedor, também queremos.

2

Irregularidade em campeonatos de pontos corridos: outra coisa que não é nenhuma surpresa e nem novidade. Maldito seja esse costume, problema, ou sabemos lá o quê, do Vitória não conseguir manter uma estabilidade a fim de conseguir sequer algum mérito. No máximo, quando vemos isto, é numa Série B da vida, onde o time até consegue, com muito sacrifício, manter uma rotina de bons jogos e, consequentemente, acabar ascendendo. Mas na elite são outros quinhentos; e há um certo tempo. Se tem fatores que ajudam nesse problema, com certeza é a irregularidade fora de casa, cabendo quase sempre uma abrupta mudança de postura longe do Barradão. É algo a ser estudado, planejado e melhorado pela gestão que assumir o clube no próximo triênio.

1

Planejamento ineficiente: aí é a hora que a gente mexe na ferida, não tem como. Durante duas gestões do então presidente Alexi Portela Júnior, somando seis anos de controle do Esporte Clube Vitória, nunca se viu tantas falhas, em tempos diferentes, de forma esporádica, num planejamento de início de temporada. Houve anos que o planejamento era feito, mas a sua execução era tardia e errônea, deixando para contratar faltando poucos dias para o fechamento das janelas, o que proporcionava a vinda de atletas de qualidade e procedência duvidosa. Também houveram vezes que a execução foi exagerada, trazendo assim os conhecidos “pacotões” de jogadores de fim de ano ou de São João. Enfim, falhas existiram e tudo isto junto é ainda hoje uma das maiores reclamações por parte da torcida, reclamações essas que sempre se repetem em meio de temporada ou no final arriscado dela, seja pelo cansaço e falta de peças de reposição ou pela total ineficiência de futebol que se permeia no clube em fins de temporadas.

Então, são esses os problemas que achamos ser os principais que rondam o clube. E você, torcedor, o que acha? Concorda ou discorda de algo? Comente!


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