Completando 36 anos de fundação neste mês, o Barradão é a casa de milhares de rubro-negros que reforçam a cada jogo um laço afetivo criado com o Santuário. São mais de três décadas de estádio e muitas curiosidades, que reportamos em lista na coluna desta semana. Confira!
1 – Nome de ex-presidente do clube
O nome Manoel Barradas, é em homenagem ao ex-presidente do Vitória, Manoel Henrique da Silva Barradas. Ele presidiu o clube entre os anos de 1947 a 1949.
2 – Barradão quase teve nome de governador
O nome do estádio quase foi João Durval Carneiro, em homenagem ao ex-governador da Bahia. Porém, o político sugeriu que a homenagem fosse para o seu sogro, que na época, era conselheiro do Vitória. Na foto, João Durval (quarto em pé) olha a maquete do estádio.
3 – Capacidade de 86 mil pessoas (?)
Em uma das divulgações na imprensa, o projeto inicial do Barradão que não foi concluído, previa uma capacidade de 86 mil pessoas. O estádio também teria lances de arquibancadas em todos os lados do campo.
4 – Arquiteto soviético
O arquiteto do Barradão foi o soviético Lev Smarcevski e seu filho Ivan Smarcevski. Lev era diretor de patrimônio do Vitória e fez um estádio de arquitetura soviética, com quinas, ao invés do tradicional estilo elíptico dos estádios brasileiros.
5 – Inauguração tardia
O estádio era pra ser inaugurado no dia 23 de outubro, aniversário do homenageado Manoel Barradas. Porém, devido aos atrasos nas obras, a inauguração ocorreu apenas no dia 11 de novembro.
6 – Jogo inaugural
O primeiro jogo do estádio foi contra o Santos ficou empatado em 1 a 1. O primeiro gol foi marcado pelo santista Heider. Já o Vitória marcou seu primeiro gol com Heider.
7 – Primeiro jogo foi entre conselheiros e imprensa
Apesar da partida amistosa ter sido a primeira entre dois clubes, houve antes um jogo entre dirigentes e conselheiros do Vitória contra membros da imprensa. O jogo terminou em 3 a 1 para os representantes rubro-negros.
8 – Primeiro treino de Seleção
A primeira seleção a treinar no estádio foi a Seleção Argentina, que se preparava para um amistoso em Salvador.
9 – Primeiro gol não-oficial
O primeiro gol não oficial do estádio foi do vice-presidente jurídico Alfredo Venet Lima.
10 – Hino para arrecadar fundos
Por ocasião da construção do Barradão, o Vitória lançou o hino com os versos “Eu sou um nome na história…”. As vendas do compacto com o hino serviram para custear despesas do estádio.
11 – Ídolo vendido = dinheiro pro estádio
O dinheiro da venda do atacante Ricky para o Metz, também serviu para custear a obra.
12 – Reinauguração
O Barradão foi reinaugurado no ano de 1991, em jogo que terminou empatado em 1 a 1 com o Olímpia-PAR. O time paraguaio era o atual campeão da Libertadores.
13 – Primeiro jogo noturno
O primeiro jogo noturno do Barradão ocorreu em 1994, quando o Leão venceu o Náutico por 2 a 0.
14 – Iluminação doada
Os postes de iluminação do estádio foram cedidos pelo Governo do Estado da Bahia.
15 – Primeiro título
O primeiro título do Vitória no Santuário aconteceu em 1995. O 1 a 0 em cima do Galícia é lembrado por alguns torcedores como “Batalhão do Barradão”.
16 – Maior público
O jogo com maior público pagante do Barradão foi Vitória 2 x 0 Juazeiro no ano de 2000. Oficialmente o público é de 43 mil pessoas. Porém, mais de 51 mil pessoas se fizerem presentes segundo algumas estimativas.
17 – Invencibilidade
A maior sequência invicta do Vitória jogando no Barradão, ocorreu no ano de 2002.
18 – Sequência de vitórias
Porém, o treinador com maior sequência de vitórias foi Agnaldo Luz em 2004.
19 – BaVi de maior público
O BaVi com maior público pagante do estádio ocorreu no Baianão de 2005.
20 – Conquista do Nordestão
Apesar de conquistar duas vezes a Copa do Nordeste nos anos 90, o único Nordestão que o Leão ganhou no Barradão foi em 2003, diante do Fluminense de Feira.
21 – Primeiro BaVi
O primeiro BaVi no Barradão ocorreu ainda no ano de 1991.
22 – Primeiro jogo oficial
Também em 1991 o Vitória disputou pela primeira vez um jogo válido por uma competição no estádio. O Rubro-Negro derrotou o Serrano por 4 a 0.
23 – Complexo Benedito Dourado Luz
Ainda na década de 90 foi construído na área apenas ao estádio o CT Manoel Pontes Tanajura e a Chácara Vidigal Guimarães. Junto com o Barradão, os espaços formam o Complexo Benedito Dourado Luz.
24 – Artilharia
O maior artilheiro do Barradão é o atacante Neto Baiano com 53 gols.
25 – Outros artilheiros
Além dele, integram o top 5 da artilharia do estádio Ramon Menezes, Allan Delon, Índio e Dinei.
26 – Capacidade
Por muito tempo a capacidade oficial do Barradão foi de 35 mil pessoas. Mas atualmente, a capacidade do estádio é de 30 mil.
27 – Reforma pra Copa
O Barradão passou por reformas estruturais no primeiro semestre de 2014 para receber seleções da Copa do Mundo daquele ano. A primeira foi a Holanda, antes da vitória por 5 a 1 sobre a Espanha.
28 – Placar eletrônico
A primeira partida com placar eletrônico no Santuário foi uma goleada em 5 a 0 do Vitória sobre o Fluminense de Feira em 2002.
29 – Atleta que mais jogou
O atleta que mais atuou no estádio foi o ex-zagueiro Flávio Tanajura.
30 – Técnico que mais comandou
O técnico que mais comandou jogos no estádio foi o Arturzinho. Ao todo, ele comandou o Leão em quatro passagens.
31 – As goleadas
As maiores goleadas do Barradão terminaram em 7 a 0 pro Vitória. O Leão venceu por esse placar o Poções, Colo-Colo, Camaçari e Atlético de Alagoinhas. Os jogos ocorreram nos anos de 2007 e 2009.
32 – Primeiro jogo sem o Vitória
O primeiro jogo oficial do Barradão sem a presença do Vitória foi um Ypiranga 1 x 1 Galícia, em 1991.
33 – Outros mandantes
Além do aurinegro, times como o Botafogo-BA e Atlântico foram mandantes no estádio.
34 – Custo da obra
O custo da construção do Barradão na década de 80 foi de mais de 46 milhões de cruzados.
35 – Livro sobre o estádio
A história do Santuário que virou livro, que foi publicado em 2006. Barradão: alegria, emoção e Vitória, tem como autores Luciano Santos e Alexandro Ribeiro.
36 – Barradão em leitura
A história do Barradão também está no livro Memórias do Esporte Clube Vitória, que conta com relatos de José Rocha (presidente da inauguração), Paulo Carneiro (presidente da reinauguração), Ivan Smarcevski (um dos arquitetos da obra) e Lue Barradas (filho de Manoel Barradas).
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