O embarque dos jogadores do Vitória para Bragança Paulista foi tenso. Cerca de 60 membros de uma torcida organizada do clube protestou e chegou a agredir alguns jogadores no saguão do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães em Salvador.
Vestidos com a camisa da Torcida Uniformizada Os Imbatíveis, os torcedores cercaram o ônibus que levava os jogadores e começaram a cantar gritos de ordem como: “Se o Vitória não ganhar, o pau vai quebrar. Ou sobe por amor ou sobe por terror!”. Além disso, chamaram os jogadores de mercenários e jogaram pipocas nos atletas.
Cria da base, Gabriel Paulista tentou conversar com os torcedores, mas foi agredido. O diretor de futebol, Raimundo Queiróz conteve o jogador para que não houvesse mais agressões. Michel, William e Deola desceram do ônibus para negociar a saída do grupo de jogadores, mas não tiveram sucesso.
“Torcedor pode protestar, mas não tem o direito de tocar em jogador algum. Eu sei bem quem me agrediu. Fiquei nervoso na hora, mas foi somente no momento. Agora é concentrar para a partida, porque quero muito vencer” – falou o zagueiro Gabriel em entrevista ao portal GloboEsporte.
O último jogador a deixar o veículo foi o capitão Uelliton, que precisou ser escoltado por policiais militares para não ser agredido.
O Arena Rubro-Negra não é a favor de ações violentas contra os jogadores. Protestar é um ato válido.