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Alexi bate boca com ex-diretor Sinval Vieira e mantém time fora da Copa 2 de Julho

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Na manhã desta segunda-feira (20), dia seguinte ao jogo que deu o título de Campeão Baiano de 2013 ao Leão, o presidente do Esporte Clube Vitória, Alexi Portela Júnior, acirra os ânimos pra cima do ex-diretor de futebol do clube, Sinval Vieira, que hoje atua como comentarista esportivo na Rádio transamérica, em Salvador e também ocupa o cargo de assessor chefe da Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (Sudesb). A situação se deu por divergências na organização da Taça 2 de Julho, competição disputada por jogadores da divisão de base de clubes convidados.

Passado a euforia por parte da diretoria do Vitória, devido a conquista do indiscutível título baiano, que foi confirmado neste domingo (19) e ficará marcado na história pelos massacrastes embates contra o tricolor, 5 x 1 (na inauguração da Itaipava Arena Fonte Nova) e 7 x 3 (primeiro jogo das finais), na manhã desta segunda-feira, onde a direção leonina já começa a se articular visando as contratações para o segundo semestre, o clima ficou pesado entre o presidente do clube, Alexi Porte Júnior e o ex-diretor.

A confusão de deu por que a Sudesb teria fechado os olhos para a posição dos clubes que acusam o Esporte Clube São Paulo de aliciar jogadores das divisões de base para vestir a camisa do tricolor e, por conta disso, as agremiações exigiram que o clube paulista não fosse convidado para disputar competições envolvendo jogadores e formação.

– Eu estou dizendo o que diria até ao governador e não estou dizendo por causa de você. Quando o governador não liberou a área pra mim, eu fui à rádio e falei. Eu não tenho medo de falar. É muito pior chegar por trás e falar. Eu estou falando pra você que eu acho errado. Não vem Flamengo e não vem o Cruzeiro e você sabe disso –, disparou o presidente contra o comentarista, lembrando de grandes equipes do futebol nacional que não disputarão a Taça.

Segundo Sinval Vieira, a posição em convidar o São Paulo em detrimento do pedido de Bahia e Vitória, seria uma posição do diretor-geral da autarquia, Raimundo Nonato Tavares da Silva, o Bobô.

– O São Paulo jamais fez algum mal ao Vitória e ao Bahia, quem fez foi o Santos e o Vitória nunca tomou alguma posição contra o Santos. O São Paulo é parceiro da Copa 2 de Julho. Primeiro você está dizendo que não é uma posição do governo, mas é. Eu sou subordinado ao diretor-geral Bobo, então você está equivocado em sua informação –, afirmou Sinval.

Atitude semelhando a dos clubes baianos, que exigem a ausência do São Paulo para participar das competições de base, também aconteceu na Taça Belo Horizonte de Futebol Júnior, competição com um apelo de mídia bem mais amplo que a Copa 2 de Julho. Vale lembrar os dois últimos casos de aliciamento de jogadores. Por parte do rival rubro-negro, o Esporte Clube Bahia, que teve o garoto Bruno César retirado na calada da noite e por parte do Vitória o goleiro Guido desembarcando no Santos Futebol Clube, mas posteriormente emprestado ao tricolor baiano.

Em março deste ano 13 clubes, com o apoio da Abex (Associação Brasileira dos Executivos de Futebol) selaram o acordo pela exclusão do São Paulo. São Eles: Coritiba, Cruzeiro, Atlético-MG, Atlético-PR, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Vitória, Ponte Preta, Internacional, Grêmio e Grêmio Prudente. Todos os citados fizeram um pacto de não contratar jogadores das divisões de base dos seus adversários, sem que exista um acordo.


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