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Cadê o respeito que eu pedi, Alexi?

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Não faz dois meses desde que escrevi neste Arena Rubro-Negra pedindo para o presidente do clube, Alexi Portela Júnior, respeitar o Vitória – para que assim o mesmo seja respeitado por todos. (Se você não viu, veja aqui) Volto a pedir isso hoje.

O motivo que me levou a escrever o primeiro texto foi sério. Um jornal, talvez o mais lido da cidade (não o mais respeitado), uma banda baiana conhecida mundialmente, uma rede nacional de televisão… a falta de respeito com o escudo e o nome do clube passou dos limites aceitáveis, sem que o Vitória tivesse, de fato, uma reação enérgica.

Mas de onde vem essa ousadia? Vem de pequenos desleixos. Em 2011, por exemplo, a fornecedora de material esportivo divulgou os uniformes antes do lançamento programado pelo clube. A mesma empresa continua fornecendo o material ao Vitória. Falando em lançamento, na cerimônia dos uniformes deste ano, o clube contratou uma modelo tricolor para desfilar com os materiais, motivo de chacota nas redes sociais posteriormente.

Quando se trata de futebol, qualquer besteira ganha repercussão. É o fator fanatismo. Observem a propaganda da TIM, que destaca o seu patrocínio nos números das camisas de alguns times brasileiros, e se pergunte: qual a camisa do Vitória? No Rio Grande do Sul, onde a rivalidade é realmente levada a sério, a cor azul da TIM não aparece no Internacional, assim como o vermelho da empresa não é visto no Grêmio.

ARENA22

Aqui é tudo na bagunça. O presidente Alexi Portela tem crédito por várias mudanças no clube, mas não se pode negar que lhe faltou ousadia. É o que a torcida mais sente falta do ex-presidente Paulo Carneiro (mais e só, diga-se de passagem). Ah, e lá vem a Caixa por aí, com o seu logotipo azul, colorindo o uniforme 2 (o branco) do Vitória. Pelo menos já é assim com os vendedores ambulantes.

Presidente, quem quer respeito tem que se dar o respeito!


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