Logo após o 1 a 0 contra o Criciúma no Barradão, a diretoria confirmou o que se especulava nos bastidores rubro-negros: o descontentamento com o comandante também conhecido como “Caio Potter”.
O time rubro-negro gerido pelo paranaense Luiz Carlos Saroli havia começado o Brasileirão fazendo uma de suas melhores campanhas no campeonato até então, chegando a ficar por algumas rodadas entre os quatro melhores da elite e um aproveitamento de deixar qualquer torcedor leonino orgulhoso. Porém, após algumas contusões, suspensões e falta de contratações pontuais para setores cruciais do time, Caio Júnior começou a ver seu sucesso diante do rubro-negro baiano se apagando.
Na 15ª rodada, o Vitória foi à Belo Horizonte e voltou de lá com uma sacola de gols tomados nas costas: 5 a 1 diante do Cruzeiro. Logo depois, ainda fora de casa, 2 a 0 contra o Santos, que até então vinha sem fazer bons resultados e, por fim, na tarde deste domingo (1º), o “seco” 1 a 0 contra o Criciúma, que ainda não ganhara fora de casa. As eliminações precoces na Copa do Brasil e na Sul-Americana também pesaram contra o técnico e ajudaram a ligar o sinal de alerta do presidente Alexi Portela.
Em 7 de dezembro de 2012, Caio foi anunciado pela diretoria do Vitória. Ainda no comando do plantel vermelho e preto, comandou a incontestável conquista do Campeonato Baiano 2013, quando pôde golear duas vezes o arquirrival do Vitória.
O técnico sai do Vitória deixando o time na 10ª colocação do Brasileirão após mais de 30 jogos sob seu comando.
Novo nome
Diante da pressão que cerceava o ex-técnico Caio Júnior, alguns sites esportivos da imprensa baiana começaram a especular o nome do ex-São Paulo, Ney Franco. Contudo, até então, a informação não passa de especulação, apesar de ser um nome que vem com força seja pelo lado da imprensa ou pelo lado da torcida rubro-negra, que aguarda ansiosamente por um comandante que chegue no time da capital e aplique um esquema tático mais variável e menos previsível, diferente do que aplicou seu técnico anterior, sendo motivo de contestação de boa parte das arquibancadas e da mídia no estado.