Em 2013, o antecessor de Ney Franco, Caio Júnior, foi demitido do comando técnico do time rubro-negro após uma derrota por 1 a 0 diante do Criciúma na 17ª rodada. Naquele momento, o panorama era menos desesperador. O rubro-negro ocupava a 12ª colocação com 22 pontos, mas a diferença para o z-4 era de 4 pontos.
O sucessor de Ney Franco, Jorginho, balança perigosamente após um empate contra a Chapecoense também no Barradão. Nesse ano, a diferença para o z-4 é de apenas 1 ponto e o Vitória só tem 15 pontos. Assim como no ano passado, o rubro-negro tinha dificuldade na criação, marcava mal e não compactava os setores. A sensação também é a mesma: O time tem boas peças, mas falta um bom técnico.
Durante os treinamentos em Pituaçu, Jorginho repetiu o mesmo padrão “tático”. Uma linha com quatro defensores, um volante na frente dos zagueiros, dois médios-volantes, um meia atacante e dois atacantes. Um esquema tipicamente brasileiro: 4-4-2 com um losango no meio-de-campo ou um 4-1-2-1-2.
Assim como em Pituaçu, não houve gols. O time simplesmente não criou. Não houve compactação entre os setores. Em 90 minutos, o Vitória só finalizou 6 vezes e não acertou o gol defendido por Danilo, enquanto os catarinenses finalizou em 12 ocasiões e acertou 4 chutes na meta de Wilson.
O Vitória teve mais posse de bola na maioria do tempo de jogo, mas não soube o que fazer com a pelota. Optou por chegar ao gol através de cruzamentos na área, porém mal executados. Com um time mal armado taticamente, algumas peças não renderam.
Uma mudança de técnico pode representar uma mudança no astral do grupo e um ressurgimento assim como em 2013, mas precisa ser logo. Caso opte por esperar, o Vitória correrá um sério risco de ser rebaixado jogando um futebol similar ao que produziu no Barradão.
TEMPO PASSA, PASSA TEMPO!