Lideranças? Ok
Componentes? Ok
Objetivos? Ok
Encaminhamentos? Ok
Apoiadores? Ok
Pelo visto tudo caminha de vento em popa para a solidificação da oposição rubro-negra, ou pelo menos foi o que deu a entender a última reunião do grupo, promovida na última terça-feira no espaço Zen, bairro do Rio Vermelho em Salvador.
A desorganização ainda era notável, inclusive nos rostos dos participantes. Mas era de se esperar. O objetivo inicial do líder Ademar Lemos, ex-presidente e sócio do Vitória, é de unir os mais de 10 grupos de oposição listados por ele em um só. Segundo Lemos, são 100 pessoas em cada um.
Mas apenas cerca de 60 a 70 torcedores estiveram presentes no evento. Eram esperados 100, limite definido pela casa. Destes, integrantes de grupos atuantes como o Vitória Livre, por exemplo. Mas a ambição deste novo e unificado grupo, intitulado “Vitória de Primeira”, é grande: todos os que são contrário a Carlos Falcão são apoiadores.
Pensando nisso, já começaram a esboçar grande encaminhamento: incentivar a associação em massa visando as eleições de 2016. Lemos não acredita que José Rocha e seus parceiros promovam eleições diretas até lá. Por isso quer sócios aptos para fortalecer a chapa de oposição. Estes precisam fazer o SMV até maio próximo.
Eles também desenvolveram um organograma, indicando a composição de liderança, secretaria, jurídico, administração financeira, gestão, comunicação e marketing. Os nomes surgiram em meio à reunião e todas as sub-divisões já possuem trabalhos a serem desenvolvidos.
A nova oposição definiu como objetivo principal a luta pela reformulação do estatuto, visando a democratização do clube e as eleições diretas para presidente. Para isso, uma comissão apresentou um modelo que ainda está sendo desenvolvido, inspirado em grandes clubes brasileiros como Grêmio, Internacional, Corinthians e Santos.
O que eles evitam e muito transparecer, a ponto de repetir a cada cinco minutos de discurso, é que alguém ali entrou nesta causa com o intuito de presidir o Vitória. Nem Ademar, o líder, nem Albérico Mascarenhas, nem Cacau, nem Jorginho Sampaio e Fábio Mota, que por motivos particulares não compareceram na terça.
Uma nova reunião foi marcada para abril, pós-semana semana. Até lá, o rabisco de uma verdadeira oposição já deverá ter tomado forma. Assim esperam os opositores.