Após três tropeços, o Vitória voltou a vencer. Faltando quatro jogos para terminar o campeonato, jogar bem é luxo e vencer é necessário. O rubro-negro seguiu a risca e fez o suficiente.
O jogo era complicado. De um lado, o Vitória precisando do triunfo para melhorar a sua situação no G-4 e do outro, o Macaé que precisava do triunfo para escapar da zona do rebaixamento.
Mancini não inventou. A entrada de Rafaelson tornou o ataque mais leve. A novidade foram as mudanças de posição no setor de meio de campo. Apenas Amaral teve posição fixa.
Do lado do Macaé, o técnico Josué Teixeira optou por jogar no contra-ataque com os lançamentos para a velocidade de Pipico. Na defesa, três zagueiros plantados.
O gol cedo de Vander deu tranquilidade ao Vitória, porém com o passar do tempo, o time do Rio de Janeiro foi pra cima. No final do primeiro tempo, o Macaé já tinha mais posse de bola e chegou a colocar uma bola na trave.
Como esperado, Josué Teixeira abriu mão do esquema de três zagueiros e lançou mão de mais um atacante. A mudança surtiu efeito e a retaguarda do Vitória passou sufoco.
Ao passo que atacava muito, o time carioca dava espaço para os contra-ataques rubro-negros construídos por Vander. O atacante, criticado no começo da temporada, teve mais uma boa jornada.
O lance que decidiu o jogo foi a expulsão do goleiro Rafael no meio do segundo tempo. Sem opção, Teixeira colocou o jovem Marcos Felipe, que evitou uma goleada do Vitória.
O Vitória jogou para o gasto, mas os consequentes erros na transição e nas finalizações quase prejudicaram o rubro-negro. A sorte, se é que ela existe no futebol, ajudou o Leão e o Botafogo perdeu.
Na última analise, eu disse que o título estava longe, mas com os resultados, voltou a ser realidade. O acesso é cada vez mais questão de tempo.