No Couto Pereira, o Vitória foi eficaz até os 80 minutos, quando Iago acertou um chutaço do meio da rua e marcou o único gol do jogo. E sepultou as chances de classificação rubro-negra.
Até o gol, tudo ou quase tudo ocorreu conforme Mancini queria. o Vitória postado num 4-1-4-1 com três volantes por dentro, Marinho na direita, Kieza na esquerda e Cardenas como falso nove. Naquele momento, o Leão era eficaz, mas não era eficiente, afinal não atacava.
O problema é que o Vitória apresentou os mesmos defeitos de outrora. Marcação sem pressão no portador da bola, jogadores com pressa de definir o lance e pouca aproximações. Fora apenas duas finalizações com perigo em 90 minutos.
No primeiro tempo, tudo ocorreu bem até os 33 minutos. Depois disso, o Coritiba percebeu que o Vitória marcava com referência no jogador e Juan virou o principal armador do Coxa.
No segundo tempo, a pressão seguiu maior e o Vitória não incomodava. Apesar da pressão, Fernando Miguel era pouco exigido.
O gol do Coxa tem um “Q” de sorte. Iago se aproveitou da falta da pressão na marcação para chuta. Teve sorte ao acertar, mas competência para aproveitar. Aí a eficácia foi para o espaço. E sem eficiência e eficácia, o Vitória não foi efetivo.
A partir daí, o Vitória buscou o ataque, mas foi pouco efetivo e o resultado acabou 1 x 0.
Ruim para as pretensões do Vitória de seguir na competição. Bom porque o foco será no Brasileiro.
E Mancini? Por enquanto fica e o que irá acontecer? O destino do Vitória será como Deus quiser.