A estreia do Vitória na temporada 2017 foi dentro do esperado. Ninguém esperava um grande futebol, mas sim um resultado positivo e uma postura agressiva diante um adversário inferior, porém com mais ritmo de jogo.
Argel Fucks apresentou novidades. O Vitória começou jogando no 4-4-2 tanto para defender quanto para atacar, embora com desenhos diferentes. Sem a bola, 4-4-2 com duas linhas, mas os dois mais avançados eram Gabriel Xavier e Pisculichi. Kieza e David eram os extremos.
Com a bola, mudava. David e Kieza viravam atacantes. Pisculichi e Gabriel meias. Um 4-4-2 quadrado. O Vitória não conseguia construir diante de um Sergipe marcando em bloco médio com duas linhas de 4 e com dois atacantes velozes na frente.
O primeiro gol surgiu das únicas maneiras que poderia sair um gol do Vitória: pressão na saída da bola, recuperação e passe longo. Uillian Correia deu um belo passe para David concluir. Logo ele que tinha errado algumas vezes antes.
O empate veio logo em seguida com mais uma falha de Fernando Miguel, que não segurou um chute fraco de Wallace Pernambucano. Hiago marcou. O desempate veio com algo que faltou no ano passado: meia que entrasse na área para finalizar. Gabriel Xavier marcou um belo gol após bom cruzamento de Norberto.
No segundo tempo, com a saída de Pisculichi e a entrada de Paulinho, o time ficou mais a cara de Argel. 4-2-3-1 com pontas velozes. Os pontas abriam o jogo e time passou a ter mais volume. Foi justamente numa jogada de lado de campo que David cruzou e Kieza, na área como deveria, fechar o placar. Argel ainda testou Euller como meia central.
Para o primeiro jogo, a partida foi boa, embora o Vitória tenha falhado em dois aspectos: O time não tem repertório de jogadas para abrir um sistema defensivo bem posicionado. A “versatilidade” dos jogadores, leia-se dá liberdade aos meias, citada por Argel é muito pouco.
A marcação segue por encaixe. Os jogadores se desgastam com as perseguições e quando retornam a bola, tem dificuldade de iniciar as jogadas.