O entrevistado da tarde desta sexta-feira (28) foi Euller. O atleta, em suas últimas partidas, vem retornando à função que exercia nas categorias de base, atuando como um meia pela esquerda. Dentre outros assuntos, ele comentou a fase que vem vivendo dentro da equipe.
“É um dos momentos mais importantes pra mim, e digamos também, para o clube. Dois Ba-Vis seguidos e a gente com o triunfo, isso é muito importante, nos dá muita confiança, muita força para os outros três. Eu fico muito feliz em estar ajudando o grupo, muitos acreditam no meu futebol, e tenho certeza que, no dia-a-dia, a gente sempre mostra. Venho batalhando até hoje, para chegar neste momento e estar preparado. Graças a Deus, eu pude fazer um bom jogo”, agradeceu.
O meia falou também sobre o clima quente do clássico realizado no Barradão, rodeado de confusões e que contou com vários lances polêmicos, além de uma expulsão.
“Cada um quer defender o seu clube, os seus companheiros. A gente entrou com esse intuito, de fazer apenas jogo, jogar futebol. Acho que se excedeu um pouquinho. Confusão em Ba-Vis, acho que sempre vai ter, é clássico. Eu acho normal aquele conflito, mas acho que se excedeu um pouco. Podemos, sim, fazer um Ba-Vi com menos violência, digamos assim, para que se sobressaia o futebol. Mas a gente entende que é clássico”, afirmou.
Sobre o retorno à função do início de carreira, o meia destacou o apoio e a confiança que vem recebendo do treinador Argel Fucks.
“Todos os treinadores que estiveram aqui, viram o meu profissionalismo. Sempre fui um cara focado, centrado no que eu queria. Por mais que não estivesse jogando, o meu intuito era ajudar os meus companheiros no treinamento, no jogo, quando eu entrava, e o Argel, desde que chegou aqui, ele acreditou. É um cara que eu tenho a maior admiração, exige muito da gente. Quero agradecer a ele e à comissão, a todos os meus companheiros, porque se não fosse essa confiança que ele passa a mim e para todos… É um paizão para nós, dá confiança a todo mundo. Tenho muito a agradecer a ele, por acreditar e me colocar ali na função que eu surgi no futebol”, enfatizou.
Questionado se havia notado alguma diferença maior entre os dois Ba-Vis já realizados no ano – um pelo Campeonato Baiano e um pela Copa do Nordeste –, Euller observou um ponto a ser destacado.
“Acho que os dois Ba-Vis foram bem equilibrados. As chances de gol, as oportunidades que a gente teve. Acho que no primeiro Ba-Vi, a gente se impôs bem, conseguiu fazer um bom jogo. Um pouco mais do que esse. Acho que esse jogo foi importante, uma semifinal de Copa do Nordeste, a gente fazer o resultado em casa é importante. Domingo a gente vai focado, para que a gente faça uma outra partida muito boa a saia com mais uma vitória”, cravou.
Euller falou também sobre o detalhe deste ter sido o primeiro dos Ba-Vis a contar com torcida única.
“Acho que o futebol não merecia isso. As duas torcidas são muito importantes para o espetáculo do jogo. Mas, infelizmente, a gente teve esses episódios fora de campo, que pra mim é lamentável. É se adaptar e focar dentro de campo, no jogo da Fonte Nova, focado, para fazer uma boa partida”, disse.
Por fim, o atleta foi questionado sobre até onde vai a vantagem de se jogar com o regulamento.
“A gente tem que saber do regulamento, temos de ter inteligência em relação a isso, mas o nosso jogo é pra frente, sempre com toque de bola pra cima do adversário, e o Argel vai saber passar pra gente o que devemos fazer dentro de campo. Acho que a gente vai procurar jogar e ganhar o jogo, sim”, finalizou.
A decisão do primeiro finalista desta Copa do Nordeste acontece no próximo domingo (30), às 16h, na Itaipava Arena Fonte Nova.