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Avaí 0 x 0 Vitória: um esboço do que vem por aí

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A primeira rodada do Brasileirão colocou frente a frente Vitória e Avaí. Um Rubro-Negro que precisava contornar o grande número de desfalques (mais de meio time), além de apresentar algo que animasse a torcida no quesito plano de jogo.

Pet armou sua equipe no 4-2-3-1, tendo Correia e Farias na linha de volantes, Cleiton Xavier pelo centro (eventualmente se movimentando por outros setores), David e Paulinho pelos extremos e o garoto Rafaelson no comando de ataque. Se a formatação no papel lembrava a do antigo comandante a prática foi bastante distinta, com uma equipe que buscava ter a posse de bola constantemente, representando mais de 60% do tempo e quase o dobro de passes do adversário.

Não se via mais a insistência em chutões, mas um time que buscava trabalhar a bola no chão. A dupla de volantes participando ativamente da construção de jogo, com auxílio dos extremos que davam boa amplitude e ajudavam na fase defensiva. Mesmo com a evidente carência no último terço de campo a equipe criou chances perigosas (incluindo duas bolas na trave).

Na fase defensiva o Leão se organizava em duas linhas de 4, com Correia e Farias no centro, Cleiton e Rafaelson formando uma dupla à frente. O encaixe de marcação foi zonal, o que representou pouco risco para a meta de Fernando Miguel em boa parte do tempo.

Tem início uma nova fase. Mudança de uma equipe que insistia na bola longa, para uma que valoriza mais a posse de bola (jogadas trabalhadas). Pet já tinha demonstrado este perfil em trabalhos anteriores (guardadas as devidas proporções). Pelo contexto de jogo, inúmeros desfalques, o time se comportou bem. Neste domingo viu-se um esboço do que vem por aí, cabe torcer para que tudo dê certo e tenhamos um dezembro feliz.


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4 COMMENTS

  1. O controle de bola e as flutuações das linhas defensivas, bem desenhadas, que facilmente induzia o (fraco) adversário ao erro foi bem. no 1t. no 2t o Vitória insistiu na saída de jogo com chutões e o Avaí ganhava sempre a segunda bola. mas o ataque foi morto, pouca produção, demora na tomada de decisão. assusta, mas é compreensivo. o problema é que foi esse mesmo obstáculo que Pet não superou no Criciúma

  2. Time fraco e previsível , horrível em tudo que o cerca, até agora jogadores horríveis como Gefferson não foram embora e nem vão, como muitos que estão ai vão continuar. E se chegar vai ser no nível que estão vindo ai, apostas de mal gosto. Essa invenção de treinador ai vai fazer um gracinha e logo logo vai ser demitido e voltar a ganhar apenas o dinheiro do outro cargo. Os sangue suga do Vitória são assim, não contratam treinador perto do meio do ano para achar que vão economizar em contratar apenas para livrar do rebaixamento mais tarde.