O duelo de times opostos, esta foi a tônica do duelo entre o desesperado Vitória (…) e o Grêmio. Gallo ainda tendo como desfalques por lesão, Kieza e Farias, além da ausência do zagueiro Wallace (motivos contratuais).
No papel a equipe estava disposta num 4-2-2-2, tendo Correia e Renê na primeira dupla (volantes), Cleiton Xavier pela esquerda e Carlos Eduardo pela direita na faixa mediana, Trellez e André Lima no setor ofensivo. Se no esboço o time se comportaria desta maneira, a execução foi distante do ideal, com a ausência de criatividade (insistência em jogadas laterais e ligação direta), jogadas de ultrapassagem, baixíssima intensidade e presença na área adversária.
Defensivamente foi mais do mesmo (verdadeiro ctrl + c / ctrl + v dos últimos jogos). A controversa marcação por encaixe individual se fez presente mais uma vez, tendo agora a dura missão de frear a organizada equipe gremista. Prevaleceu a lógica, onde as “linhas” eram desfeitas com facilidade, com atletas Rubro-Negros em constante perseguição aos adversários. Em contraponto, o adversário mantinha sua fase defensiva por zona e dificultava as investidas do Leão.
Quinze jogos, 12 pontos conquistados e apenas 26,66% de aproveitamento. Números que dizem muito do que foi a equipe até agora no campeonato, inconstante e com desempenho ruim dentro de casa (volta, Barradão!). O presidente pediu licença, e nós torcedores pedimos um pouco de bom senso e comprometimento neste desfecho de ano. Que mesmo se confirmando um rebaixamento tudo seja minimamente organizado, mirando um 2018 mais animador para os Rubro-Negros.