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Flávio Tanajura fala em retomada da autoestima: “Questão principal”

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Em sua coletiva após a derrota por 2×1 diante da Chapecoense, no Barradão, o treinador Flávio Tanajura falou, dentre outras coisas, sobre a retomada da autoestima, da confiança, além de destacar outras situações dentro do elenco.

“Eu que convivo já há muito tempo aqui no clube, sei que estamos vivendo um momento delicado, isso tem reflexo na equipe. A gente teve pouco tempo para treinar, temos perdas de atletas importantes, como Kieza e Willian Farias, fazem falta ao time, principalmente num setor do campo onde a gente tem estado um pouco mais fragilizado, a frente de zaga. A questão principal hoje, da autoestima, terminei fazendo algumas mudanças que, no meu modo de ver, eram necessárias, conheço a cabeça do torcedor. Às vezes estamos há muito tempo no clube, ficamos acomodados e não tomamos algumas atitudes, procurei fazer, extrair o melhor do que a gente tinha no elenco”, esclareceu.

O treinador interino também avaliou a participação do lateral Caíque Sá, titular desde a partida anterior.

“É um atleta jovem, já no jogo passado teve uma resposta muito boa, não somente dentro de campo, agradou a torcida, porque ele tem esse tipo de característica, como foi Apodi, alguns laterais, é a característica do Vitória”, enfatizou.

A lateral esquerda também foi assunto, após um questionamento sobre a ausência de Thallyson. Flávio comentou ainda sobre as opções à sua disposição para a partida de hoje, com ênfase nos atletas da base.

“Ele machucou anteontem, num treinamento, e foi vetado pelo departamento médico. Fiquei sem opção na lateral esquerda, tanto é que a própria opção do Geferson, mesmo com a torcida vaiando, foi um atleta que não comprometeu dentro do primeiro tempo, talvez a jogada do pênalti, mas acho que não foi culpa exclusivamente dele. As opções que eu tinha eram Bruno, menino da base, o meu pensamento era aos poucos colocar o pessoal da base, não tinha o David, o Ramon, que a gente perdeu, tentei colocar o Jhemerson, o Wallace que já é mais velho… Eu gostaria muito de colocar atletas da base, mas que fosse num momento de vitória, um momento que eles tivessem mais tranquilidade”, afirmou.

Em seguida, o comandante rubro-negro na partida deste sábado (22) foi perguntado sobre os níveis de comprometimento dentro do elenco.

“Tentei focar nessa questão, às vezes começa a cada um tentar se salvar, fazer o seu e tentar se livrar, a gente perde essa coletividade e não é fácil. Em qualquer organização, qualquer instituição, se a gente não tem uma diretriz, fica difícil. Se a cabeça não tá legal, o corpo também não tá legal. Não é fácil você conseguir retomar a autoestima, esse senso de coletividade, deixar a vaidade de lado. O atleta, neste momento, ele joga a responsabilidade na diretoria, na torcida, e não assume isso, só que ao mesmo tempo, são os atletas dentro de campo que podem mudar isso. Não somente vencendo, mas jogando bem, convencendo, é que traz a torcida de volta, apazigua essa questão política que o clube está vivendo”, disse.

Por fim, o treinador chegou a comentar a chegada de Paulo César Carpegiani, informação posteriomente negada pelo diretor de futebol Dejan Petkovic.

“Vocês comentaram para mim que seria o Carpegiani. Se ele vier, vai ser bem-vindo, a gente vai tá aqui de braços abertos. Na verdade, eu não dei essa notícia, só fiz um comentário em cima. Não fui comunicado de nada”, finalizou.

Com a derrota deste sábado (22), o Vitória permanece na 19ª posição do Campeonato Brasileiro, com 12 pontos. O próximo adversário será o Cruzeiro, no próximo domingo (30), às 19 horas, no Mineirão.


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