Numa disputa tão apertada tanto em pontos quanto em qualidade de elenco, a principal arma dos times é a força mental. Manter a concentração durante os 95 minutos de jogo para decidir em um lance ou buscar um resultado improvável.
Uma das marcas do time de Mancini tem sido essa. Contra o Fluminense, não foi diferente. Com exceção do começo do segundo tempo, o Vitória se manteve como senhor do jogo e poderia ter vencido se não fosse, assim como contra o Avaí, as chances desperdiçadas.
No plano tático, Mancini encontrou no 4-4-2 reativo a melhor forma do time jogar, porém o Vitória ainda sofre com a falta de jogadas verticais e a circulação excessivamente lenta. O gol de Neílton no final do primeiro tempo aliviou um time que não tem encontrado paz para desempenhar um bom futebol no Barradão.
Contudo, o gol de Wendel aos 3 minutos da segunda etapa com uma generosa colaboração de Wallace, transformou o Barradão em estádio tenso. Apesar da pressão, novamente um erro individual, dessa vez de Thallyson, complicou de vez o Vitória.
Foi justamente aí que esse time mostrou que é cascudo e que já tem cicatrizes suficientes para não se entregar fácil: buscou até o final e recompensado no último lance com o empate.
O resultado foi importante para evitar a “troca de pontos”, quando o time ganha fora e perde em casa, que tanto complica os times da zona.
Contra o São Paulo, o Barradão será novamente testado num jogo tenso e contra um adversário direto. É hora de colocar em prática toda força mental.
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