Bastaram dois jogos dentro de casa e apenas um ponto marcado para que o semblante de preocupação voltasse a figurar na comissão técnica do treinador Vágner Mancini, que viu o seu aproveitamento na quarta passagem pelo clube despencar de 72% para 58%. Por isso, o momento é de cautela.
O treinador realizou treino fechado nesta quinta-feira (21/09) e a previsão é que nesta sexta o mistério sobre como vai jogar o Vitória contra o Atlético-MG no Independência às 19h deste domingo (24/09), continue.
Os problemas mais evidentes da equipe estão nas laterais. Na direita, Caíque Sá está fora por lesão no adutor da coxa esquerda e fica fora por pelo menos, dez dias. Do outro lado, Juninho ainda sofre com dores no joelho esquerdo. Já o versátil Patric, originalmente lateral-direito mas que começou a partida contra o São Paulo na esquerda, também fica de fora pelo terceiro cartão amarelo.
Com os desfalques, Mancini terá que optar pelos reservas da posição ou ir para as improvisações (vote na enquete e decida). Na direita, pode vir o garoto da base Cedric, o volante Ramon ou o meia Yago. Os últimos são atuais titulares de Mancini no setor de meio-campo. Na esquerda, as opções imediatas são Geferson e Thallysson, criticados pela torcida, e as possíveis improvisações dos canhotos Bruno Bispo (zagueiro) e Felipe Soutto (volante).
Há quem diga também que o técnico pode mudar o esquema de jogo e vir no formato 3-5-2, o que facilitaria as improvisações. A única certeza é de que a partida contra o Galo é essencial na luta contra o rebaixamento. A vitória já pode significar sair, de novo, da zona maldita.