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Vitória e a síndrome de Robin Hood

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Faltando cinco jogos para acabar o Brasileiro, o Vitória virou um autêntico Robin Hood. Tal qual o mítico herói que viveu no século XII, na Inglaterra, no reinado do rei Ricardo Coração de Leão, o Leão da Barra anda “roubando” pontos dos times da parte de cima da tabela, mas costuma se atrapalhar com os concorrentes diretos pela zona do rebaixamento.

A tal síndrome começou com Mancini. O técnico assumiu o Vitória na 17ª rodada e já começou empatando com o Cruzeiro (atual 6º) em pleno Mineirão por 0 x 0. No jogo seguinte, a única exceção à regra: o Leão bateu a Ponte preta por 3 x 1 no Barradão.

Logo na terceira partida, mais uma façanha do Robin Hood do Nordeste: os comandados de Mancini bateram o Flamengo (atual 7º) por 2 a 0 no Rio de Janeiro. Os triunfos se seguiram como Corinthians (atual líder) por 1 x 0, Botafogo (5º colocado) por 3 x 2 e o Palmeiras (4º colocado) por 3 x 1 na última quarta-feira (08). Além dos triunfos, o rubro-negro ainda arrancou um ponto do Santos (3º colocado) no Pacaembu e empatou com o Vasco (8º colocado) por 1 x 1 no Maracanã.

Se o Leão é destemido contra os times do topo da tabela, o mesmo não se pode dizer dos times da parte inferior. Dos 16 jogos com Mancini, o Vitória só pontuou contra o Atlético/GO e Ponte Preta.

Das últimas cinco partidas, o Leão Robin Hood irá enfrentar o Grêmio (2º colocado), Cruzeiro (6º colocado) e Flamengo (7º colocado). Por outro lado, encara a Chapecoense (14ª colocada) e a Ponte Preta (18ª colocada).

 


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