Em busca da segunda vitória consecutiva, o Rubro-Negro entrou em campo na chuvosa Chapecó para enfrentar o time local. Sem poder contar com Soutto, Kanú e Juninho (já ausente na partida anterior), os comandados de Mancini entraram em campo para defender uma invencibilidade de 4 meses jogando fora de Salvador.
Na fase ofensiva o time foi organizado num 4-2-3-1, tendo Welison e Correia na faixa de volantes, Yago, David e Patric no setor de meias e Tréllez no comando de ataque. Basicamente a filosofia foi a mesma das outras partidas como visitante, mostrando uma transição veloz para o ataque, com poucos passes e rápida definição de jogada. Apesar do ritmo um pouco mais contido (devido principalmente à forte chuva que assolava a cidade), a equipe conseguiu levar perigo à meta do goleiro Jandrei em algumas oportunidades.
No momento defensivo observou-se o 4-1-4-1, tendo as linhas bem próximas e dificultando as investidas da Chapecoense. O adversário encontrava mais espaço em jogadas pelos cantos, explorando bastante jogadas longas nas costas dos laterais do Leão (principalmente pelo lado esquerdo). Além disso, a bola parada foi decisiva, deixando explícito problemas na proteção aérea da equipe, que sofria com a ausência do zagueiro Kanú.
Diante do “piso molhado”, venceu a equipe que aproveitou melhor as chances que teve. O Vitória encontrou um adversário que também marcava com linhas mais baixas e explorava o contra-ataque, tendo com isso um pouco mais de dificuldade para chegar ao ataque. Menção para a sempre boa presença de área do atacante André Lima, sendo talvez uma boa opção de dupla para o veloz e ágil Tréllez, além da estranha entrada de Renê Santos e Alan Costa no segundo tempo. Faltam três jogos e o sinal de alerta foi aceso novamente.
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