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Primeira análise do Vitória 2018

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O Vitória entrou em campo contra o Atlântico em um jogo-treino para testar o grupo diante de um adversário que vai disputar a mesma competição, porém com mais tempo de treinamento.

O rubro-negro não tinha como apresentar novidades. Do time titular que acabou a temporada 2017, Mancini perdeu duas peças: David e Patric. Para repor, ele ganhou Lucas e Denilson. A outra novidade no time titular foi Bryan na lateral-esquerda.

Mancini manteve o modelo de jogo da temporada passada. 4-4-2 com duas linhas de quatro. Como já era esperado, o time teve a mesma dificuldade para criar.

Assim como na temporada passada, falta intensidade ao time rubro-negro. É um time lento na transição. Com dois volantes jogando na mesma faixa de campo e Neilton tentando fazer o papel de meia, mas errando o básico para a função, o Vitória penou para criar.

O Atlântico jogou com uma proposta clara: se defender e explorar os contra-ataques. Teve mais chances do Vitória, mas não soube concluir.

A rigor, o Vitória teve três chances. Duas foram convertidas em gol. Na última, Rafaelson chutou forte e o goleiro fez boa defesa. Os dois gols do Leão vieram do bom posicionamento de Denilson. Se mostrou muito mais atacante do que extremo.

Lucas e Bryan são as boas novidades. São laterais mais construtores do que velocistas. Tanto que se apresentaram algumas vezes por atacando por dentro. Bryan foi o autor de uma bela assistência para o primeiro gol de Denilson e Lucas cobrou escanteio do segundo.

O outro reforço, Lucas Marques, jogou numa função que não é a dele: primeiro volante. Hesitou em algumas tomadas de decisão. Kieza se mostrou mais disposto, mas pouco fez.

O jogo-treino deu uma boa noção das necessidades do time rubro-negro. O setor de meio de campo precisa ser reforçado para o Vitória alcançar os seus objetivos.


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