O Vitória conseguiu o seu principal objetivo em Ceará-Mirim: estrear com uma vitória. Mesmo com a curta pré-temporada, o rubro-negro conseguiu suportar bem os 90 minutos em gramado irregular e contra um adversário com mais tempo de preparação.
Mancini manteve o time e a ideia do jogo-treino contra o Atlântico. A única alteração foi a entrada de Trellez no lugar de Denilson. O Vitória tentou ter mais posse de bola, mas sofreu pela transição lenta e a falta de verticalidade do time.
A grande novidade é o trabalho dos dois laterais. Se na temporada passada, o Vitória tinha um lateral velocista e um mais defensivo, na atual, tanto Bryan quanto Lucas, são construtores.
Ao invés de atacarem por fora, utilizaram a faixa central e obrigaram a Neilton e Kieza, extremos, jogarem abertos. A opção de atacar por dentro, povoa mais o meio de campo e dá opção tanto para um passe em profundidade quanto para ultrapassagem. Além de confundir a marcação.
Sem os reforços necessários, esse é o ponto no qual o Vitória por evoluir. No segundo tempo, Mancini saiu do 4-4-2 e reorganizou a equipe no 4-1-4-1. Talvez seja a opção tática para entrada de Rhayner.
Defensivamente, o Vitória apresentou marcação alta em alguns momentos, mas sofreu com a bola aérea defensiva. No gol marcado pelo Globo, mérito para Reinaldo, que se antecipou a Trellez, mas em outros momentos, a bola levantada complicou a vida do Leão.
Mesmo ainda sendo começo de temporada, o Vitória fez diferente trabalhou com a bola desde começo. Isso deve um ganho positivo: somente Kieza sentiu a parte física.
O jogo contra o Globo foi o primeiro teste. A sequencia de jogos dará o norte.
