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Vitória tem alto número de expulsões em 2018

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Um número surpreende a torcida rubro-negra neste início de temporada do Esporte Clube Vitória. Em 13 jogos disputados no ano, o Leão da Barra teve computadas oito expulsões.

Tudo começou no dia 18 de fevereiro, no tão polêmico clássico Ba-Vi no Barradão. Na partida, Kanu, Bruno Bispo, Uillian Correia, Denílson e Rhayner levaram cartão vermelho. No jogo seguinte, contra a Jacuipense, foi a vez de José Welison ser expulso. Para encerrar, no confronto com o Bragantino, na Copa do Brasil, Uillian Correia e Yago levaram cartão vermelho.

Ou seja, nos últimos quatro jogos, o Vitória conseguiu ter sete jogadores diferentes expulsos (Uillian Correia foi o único reincidente). O camisa 7 rubro-negro já igualou o número de cartões vermelhos que recebeu em todo o ano de 2017.

COMPARAÇÃO COM O ANO PASSADO

Em 2017, a primeira expulsão do Vitória aconteceu dia 9 de março, na partida de ida da Copa do Brasil, contra o Vasco. O lateral-esquerdo Euller recebeu o cartão vermelho. Somando todos os 68 jogos da temporada, apenas nove cartões vermelhos foram aplicados a oito diferentes atletas do elenco do rubro-negro baiano, um cartão vermelho a mais do que em 2018, em apenas 13 jogos.

Expulsões do Vitória em 2017

68 jogos
9 expulsões
8 atletas diferentes

Uillian Correia – 2
Euller – 1
Patric – 1
Gabriel Xavier – 1
Yago – 1
Fillipe Soutto – 1
Carlos Eduardo – 1
Caique Sá – 1

Expulsões do Vitória em 2018

13 jogos
8 expulsões
7 atletas diferentes

Uillian Correia – 2
Yago – 1
Rhayner – 1
Denilson – 1
Kanu – 1
Bruno Bispo – 1
José Welison – 1

O QUE FALARAM SOBRE O ASSUNTO

O goleiro Fernando Miguel, após o jogo contra o Bragantino, falou sobre as expulsões no jogo e que será normal associar ao Ba-Vi quando atletas do Vitória receberem cartão vermelho. “Quando se lembra do Ba-Vi, qualquer expulsão vai fazer essa associação. Mas a gente precisa pontuar isso, precisa ter equilíbrio para manter o placar”, disse o arqueiro rubro-negro ao canal SporTV.

O treinador Vagner Mancini também comentou os ocorridos e ainda a relação com um possível desequilíbrio emocional com o julgamento do TJD-BA acerca das confusões no clássico Ba-Vi. “Não consigo fazer esse tipo de relação. Lógico que o Ba-Vi foi uma coisa atípica. O Vitória não tinha vivido isso desde que cheguei aqui, e há muito tempo não me lembro de ter visto um jogo assim. A semana foi conturbada no aspecto emocional. Mas não quero acreditar que isso tenha influenciado na partida (contra o Bragantino). Quando você perde o controle do jogo, e hoje não tivemos o controle do jogo, você está suscetível a tomar cartão, fazer mais faltas, errar mais. E foi o que vi”, pontuou o comandante rubro-negro.


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