Como definir a pior atuação no ano de 2018? Pegue uma bagunça no plano tático, complemente com falta de peças no elenco, além de falhas individuais graves. Após a vitória no Rio esperava-se uma equipe mais ligada, mas o que se viu foi uma completa bagunça e descontrole psicológico.
Como de costume a equipe foi disposta num 4-3-3 na fase ofensiva, tendo Correia e Welisson na faixa de volantes, Baumjohann como meia centralizado, Yago e Guilherme Costa pelos lados e André Lima no comando de ataque. No contexto geral foram criadas poucas oportunidades, explorando mais o chute de longa distância (2º tempo). Inexistência de jogadas com ultrapassagem, falta de variações e movimentação de peças.
O ponto chave (negativo) foi a fase defensiva. Mancini organizou seu primeiro terço com Lucas, Ramon, Walisson Maia e Botelho. Erros de posicionamento e encaixe de marcação novamente davam as caras, deixando o time exposto às investidas do time maranhense. Para completar, erros individuais que contribuíram ainda mais para uma das maiores derrotas do Leão em copas do Nordeste.
Derrota que causou a queda de Damiani. O elenco reduzido, em meio a duas competições (uma delas a série A) liga o sinal vermelho para o prosseguimento do ano. Insucessos no Baianão, Copa do Brasil e uma possível eliminação na Copa do Nordeste abrem precedentes para uma reflexão sobre o planejamento iniciado. Que este semestre perdido seja colocado como aprendizado e possamos estar nesta mesma coluna tratando sobre notícias melhores.
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