A participação Vitória nos mais diversos esportes é uma marca da história do clube. Fomentador das mais variadas modalidades, o Leão foi uma das equipes que tiveram quadros femininos em competições de vôlei, basquete, natação e também no futebol na década de 50. Especialmente em 1952, as leoas mostraram sua garra e conquistaram taças para o Rubro-Negro.
Ainda vivendo a era do amadorismo, em 1952 o clube disputou todas as competições amadoras da época com seus times masculinos e femininos. Os quadros femininos venceram as competições de natação em diversas categorias. Sob a batuta do treinador Aurino Almeida, as meninas treinavam na praia do Unhão – visto que o clube não possuía piscina – conquistaram o principal lugar dos pódios nas provas disputadas realizadas no Instituto Normal. Ali surgiu Marília Barreiros, campeã pelo Decano em todas as categorias aquáticas.
No mesmo ano, com uma equipe formada por Neuza, Celina, Jaciara, Gracinda, Auzenda, Wanda, Deny e Dayse, as rubro-negras do vôlei conquistaram o da modalidade, mesmo após o vice-campeonato no Torneio Início. A partir dessa equipe, o Vitória revelou a levantadora Daisy, que mais tarde, na década de 60, figuraria como uma das principais jogadoras da modalidade no Brasil. Após o ano de 1952, as rubro-negras alçaram novo voo e sagraram-se tetracampeãs, deixando a equipe conhecida como ‘Rolo Compressor’.
Mesmo com a hegemonia feminina na natação, as equipes foram mais tarde desfeitas por uma das diretorias que assumiu com o argumento de que o futebol masculino tomava a renda do clube. Ainda assim, em 1956, o Vitória reuniu boa parte das atletas formadas nas modalidades para disputar um BaVi em que o clube saiu vencedor. Ainda assim, nos anos em que esteve vigente, as rubro-negras tanto do vôlei, quanto da natação, edificaram os versos do hino que diz que temos conquistas na terra e no mar!