Ao longo da história, muitas foram as intempéries vivenciadas nos clássicos BaVi. Os jogos já resultaram em casos dignos de delegacia até histórias de morte, mas no âmbito esportivo, um em especial ficou marcado por uma fuga tricolor.
Não se trata da final baiana de 1999, cujo a história muitos sabem, mas sim de um clássico disputado nos juniores, em 2002. Em 20 de junho daquele ano, Vitória e Bahia entraram em campo no Barradão em um jogo preliminar. Aos olhos da torcida, a base do Leão empolgou e reverteu a vantagem tricolor que havia vencido por 3 a 1.
Leandro Domingues marcou o primeiro gol no primeiro tempo, e antes de Leilton marcar o segundo gol – de pênalti – , o zagueiro Alisson, do rival, foi o primeiro expulso de campo. A paz do confronto acabou no segundo tempo, quando o lateral Daniel Alves foi expulso por reclamação e Leandro Domingues balançou as redes novamente, inaugurando o 3 a 0 na primeira vez em que o antigo placar do Barradão marcava Vitória 3 x 0 Visitante.
Após isso, foram expulsos Luís Fernando (por agressão ao árbitro da partida Aristeu Ramos) e também Gustavo Castro e Cícero por reclamação – segundo o relato do jornal A Tarde, os atletas foram instruídos pela comissão técnica do rival -. O banco de reservas tricolor também acabou expulso por invasão ao campo de jogo, ocasionando assim o fim antecipado do confronto e o título rubro-negro.
No fim das contas, um indigesto clássico para o rival e taça para o Vitória, que comemorou além de tudo a inauguração do placar eletrônico do estádio. Mais tarde, na mesma noite, o Leão venceria o Fluminense de Feira por 5 a 0 na final do Campeonato Baiano.
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