Muitos nomes se destacaram no Vitória na famosa ‘Geração Caras-Pintadas’. Assim ficou conhecido o time rubro-negro de 1993, que chegou a final da Série A do Campeonato Brasileiro contra o Palmeiras. Apesar de muitos garotos da base terem tido projeção naquele ano, o artilheiro do elenco era o gaúcho Claudinho.
Cláudio da Silva Pinto nasceu em Bom Jesus-RS, em 12 de junho de 1968. Com cerca de 20 anos, começou a jogar nos profissionais do Juventude e passou por outros times do seu estado. Chegou a atuar no Cerro Porteño-PAR e veio ao Vitória em 1993 após defender o Santo André.
Claudinho marcou seu primeiro gol com a camisa rubro-negra, diante do Bahia, em jogo do Torneio Bahia-Pernambuco que o Leão venceu o rival por 3 a 0. Recém-chegado a equipe, foi na primeira fase do Brasileirão que ele deixou sua marca. Três gols na vitória em 3 a 0 contra o Ceará, três gols na goleada em 4 a 1 sob o Náutico e três gols no 5 a 2 diante do Paysandu, na Fonte Nova.
Já na segunda fase, foi diante do Corinthians, na Fonte Nova lotada, que Claudinho balançou marcou o primeiro gol da noite, deixando o caminho livre para o Leão vencer os paulistas por 2 a 1, dividindo os louros da vitória com o jovem Alex Alves, marcador de um gol antológico.
Claudinho, marcou seu nome na história e terminou o Campeonato de 1993 como 5° maior artilheiro, dividindo o posto com outros três. Ele permaneceu no Vitória em 1994, já sem o mesmo destaque do ano anterior e acabou voltando a jogar no Santo André. Mais tarde, fez carreira no futebol mexicano, até se aposentar de vez em 2006.
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