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“Entendemos que era hora de iniciar um ciclo novo”, diz Fábio Mota

Presidente do Vitória explica a mudança no comando técnico do Vitória

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Fábio Mota
Foto: Marcello Góis / Arena Rubro-Negra

Após apresentar o treinador Thiago Carpini, o presidente Fábio Mota concedeu entrevista coletiva na Toca do Leão nesta quinta-feira (16) e explicou as razões para a mudança no comando técnico do rubro-negro e também a respeito das críticas por parte da torcida sobre a saída de Léo Condé.

“Se fosse ouvir o torcedor eu tinha demitido Condé na Série B. É um ciclo. Condé é um amigo, que vai ficar na história do clube. Se montou um planejamento, ele disputou campeonatos. Assim como foi com Burse, entendemos que era hora de iniciar um ciclo novo. Não tem um culpado verdadeiramente. As vezes a rotina, o tempo de 1 ano e 4 meses, tudo isso vai acarretando. Quando terminou o jogo contra o Vasco, tive uma conversa com ele e ele disse para fazer o que eu tivesse que fazer. Conversei com a diretoria, com os atletas, e assumimos a responsabilidade. Não tenho falta de coragem para fazer as coisas. Essa foi a nossa decisão de começar um ciclo novo no clube”, disse.

Mota também falou sobre o perfil buscado pelo clube para trazer Carpini e como segue a relação com Condé após a demissão. “Procuramos um treinador com um perfil diferente, tipo de jogo diferente, organização diferente. Seguimos na maior amizade com Léo Condé. É um amigo do clube, as portas estão sempre abertas para ele. Que Carpini chegue agora e transforme em um ciclo maior ainda. Ninguém é eterno no futebol”.

Questionado sobre contratações, cuja janela só abre em julho, Fábio Mota revela que confia no grupo e que vai avaliar junto com Carpini as opções para poder contratar mais. “Considero que temos um grupo competitivo, forte. E que vai mostrar isso no decorrer do campeonato. Só em julho podemos falar em contratação, mas o mercado não é fácil. O Vitória tem um planejamento, pagamos salários adiantados, o que atrai muito jogadores, comissão técnica. Mas evidente que não temos um orçamento que as outras 16 equipes (que já estavam na Série A). Carpini vai analisar, se tiver necessidade vamos procurar jogadores para trazer na próxima janela”, afirmou.

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