Doze rodadas se passaram e são apenas 12 pontos em 12 jogos do Rubro-Negro baiano na elite do futebol brasileiro. São três vitórias, três empates e seis derrotas do time do treinador Vágner Mancini. A causa para o mau desempenho está mesmo dentro de campo: elenco limitado tecnicamente e poucas estratégias para superar as dificuldades contra os times da série A do Brasileiro.
Em uma primeira análise, dá para entender onde está a espinha dorsal do Leão nessas doze rodadas. Os jogadores que mais atuaram com Mancini foram Kanu (10 jogos), Jeferson (8 jogos), Rhayner (10 jogos), Neilton (10 jogos) e Wallyson (10 jogos). Além destes, Ramon (6 jogos) e A.Lima (6 jogos) fecham a lista de preferidos do técnico. A questão que fica é: colocar a culpa no técnico pelo desempenho e más escolhas? Culpar a diretoria pelo péssimo elenco formado? Ou até culpar os atletas pela má fase?
São muitos os culpados. Mas o Arena Rubro-Negra entende que, em alguns momentos, é preciso sugerir soluções:
- Contratações. Este período durante a Copa do Mundo FIFA 2018 é urgente para a contratação de atletas (veja aqui em quais posições). É preciso de, pelo menos, quatro nomes para vestir a camisa do Leão no campeonato.
2. É preciso mexer na espinha dorsal do Leão. Kanu e Rhayner não vivem boa fase. O eixo central do time – atualmente – tem de conter o seguro goleiro Elias, o polivalente lateral Jeferson, o forte zagueiro Aderllan, o talentoso Neilton e o experiente atacante Wallyson.
3. Além destes, o Vitória precisa arrumar a casa, especialmente no meio de campo. Durante as 12 rodadas, Mancini já testou na titularidade W.Farias (4 jogos), U. Correa (4 jogos), Yago (4 jogos), Rodrigo Andrade (3 jogos), Lucas Marques (2 jogos), F.Soutto e L.Fernandes nas posições de organização do time. O momento é de usar a parada para definir estratégias tanto de posicionamento quanto na escolha. As muitas mudanças só prejudicam o entrosamento da equipe.
4. Hora de esvaziar o Departamento Médico. Vários jogadores se recuperam de lesões, o que dificulta Mancini na hora de fazer a escalação. Exemplos mais importantes são os laterais Bryan e Juninho, que fazem uma falta danada (imaginem!) tanto na posição quanto na criação de jogadas.
5. Perder Neilton, nem pensar. O Vitória precisa do atleta, que tem sido determinante para o Leão em 2018. Participou de mais de 40% dos gols rubro-negros, com 18 gols e 10 assistências. A sua possível venda (veja aqui) coloca em risco uma das poucas coisas que ainda se salvam no time: o ataque.