Sábado foi um dia de alegria para a torcida rubro-negra! Depois de longos períodos sem vencer, com dificuldade de fazer gols, o Vitória garantiu a terceira vitória seguida no campeonato e a segunda na Série B. Além disso, são oito gols nos últimos três jogos e nessa partida a maior goleada do Leão na competição: 4 a 0 em cima do Brasil de Pelotas.
Nem o torcedor mais otimista do Leão diria que esse placar viria. Na partida de ida, o Leão perdeu. Em outros confrontos diretos para fugir da Série C, as partidas não foram assim tranquilas. Mas no sábado o Vitória rugiu mais alto e fez um jogo exemplar para quem ainda quer fugir do rebaixamento.
A equipe, como um todo, se portou muito bem no primeiro tempo e fez o placar. João Pedro, Eduardo e Bruninho se encaixaram e distribuíram o jogo com tranquilidade. Marcinho, Fabinho e até David, quem diria, também foram velozes e marcaram os gols – que é o mais importante. Atrás, Lucas Arkanjo continuou salvando a meta quando algum deslize acontecia. Mas valem os aplausos também para o setor defensivo que não tem tomado os gols.
O único que posso citar como menos efetivo entre os 11 foi mesmo Raul Prata. Burocrático, pouco sobe apesar da tática de 3-2-5 de Wagner Lopes quando o time está com a bola, e quando vai, não arrisca e toca para o lado.
Entre os destaques, cito David, Eduardo, Marcinho e Roberto como os melhores no sábado. O último gol de David havia sido no dia 13 de julho contra o Sampaio Correa. Sábado, colocado como centrovante por Wagner Lopes, marcou dois e se torna o artilheiro do Leão na Série B. Será que vinga na nova posição?
Torcedor de arquibancada
Sábado foi meu dia de retornar ao Santuário. A emoção tomou conta. Depois de tanto tempo sem ver o meu Leão de perto, a sensação foi muito prazerosa. Ainda mais de gritar “Nêgo!” pelo menos quatro vezes por causa dos gols. Como diz um amigo: “O Barradão é mágico!”.
E não fui só eu que retornei. Vi algumas pessoas chegando e gritando: “Graças a Deus estou de volta!”, outro se benzeu, se emocionou e foi amparado por um amigo, outro se ajoelhou na arquibancada e soltou um berro: Negô!! Paixão de torcedor rubro-negro, realmente, não se explica!
