Desde que foi construído, no final dos anos 1980, o Manoel Barradas sofre com sua localização. Pioneiro no desenvolvimento do bairro de Canabrava, que viu desaparecer o antigo aterro sanitário em sua vizinhança a partir do desenvolvimento do patrimônio do Vitória, o estádio sempre manteve acesa a esperança de que também influenciaria positivamente o escoamento viário da localidade e de bairros circunvizinhos.
Nesses 31 anos o acesso ao Barradão se deu por apenas três vias, todas deficitárias. A Av. Aliomar Baleeiro, conhecida como Estrada Velha do Aeroporto e principal acesso através da BR-324; a Av. Regional, que em seu projeto pretendia ser uma ligação entre a Paralela e a BR-324 passando pelo miolo de São Marcos, mas inacabada, viu (e ainda vê) suas margens sendo ocupadas por ocupações irregulares que prejudicam a fluidez do tráfego; e a rua Arthêmio Castro Valente, apertada via local que parte do Condomínio Flamboyant e tornou-se o único acesso ao estacionamento do estádio em dias de jogos.
Além da Av. Mário Sérgio, o governo estadual também está intervindo em 60% da Via Regional, promovendo a duplicação das faixas e integrando o trecho ao chamado Corredor Transversal Linha Vermelha. Quando inaugurada ela passará a se chamar Av. 29 de Março sua interseção com o trecho atual estará a apenas 2 km do Barradão.
No quesito transporte público, a Via Barradão conta com seis paradas de ônibus e está localizada a 300 m da Estação Flamboyant do metrô. Mas a sua principal utilização será através do o Expresso Barradão – linha de integração entre o estádio e a Estação do Metrô Pituaçu, com intervalos a cada 5 minutos. Os seis veículos que alimentam a linha vão trafegar em uma faixa exclusiva na via e funcionarão de modo circular, sempre em dias de jogos.
Em tempo, a Prefeitura de Salvador também está concluindo um terminal de transbordo nas proximidades do estádio, que também servirá diariamente para os moradores da região.