O Vitória perdeu o clássico Ba-Vi por 1 a 0 na Fonte Nova. O que mais irrita os torcedores nesse momento não é tanto o placar, que foi mínimo, mas as possibilidades que o Leão teve durante o jogo. Foram duas chances claras de gols nos pés dos atacantes rubro-negros, que foram incompetentes nos arremates.
Porém, a culpa não fica só sobre os remanescentes Rafinha e Tréllez, que perderam os lances claros frutos dos erros dos adversários. O terceiro homem de ataque, Osvaldo, teve, mais uma vez, uma atuação abaixo da crítica, com péssimas decisões de jogadas. O pior é que os erros se repetem jogo após jogo e o comandante João Burse o mantém na equipe titular. Não dá para entender.
Outro que continua com atuações difíceis de explicar é o lateral-esquerdo João Lucas. Foi em cima dele o lance do gol do rival, em lançamento por trás dele e do zagueiro Camutanga, ambos ex-Náutico.
São esses os quatro nomes que comprometeram a equipe que saiu com a derrota no clássico, marcado pela competitividade dos dois times. O treinador Burse realizou alterações que até melhoraram a equipe no segundo tempo, em especial a entrada do atacante Nicolas Dibble, com mais uma boa participação. Outra opção que dá uma esperança para o futuro foi a entrada de Railan pela direita e o deslocamento de Zeca na esquerda, onde iniciou a carreira.
Sobre o jogo em si, fica claro que o elenco do rival, no papel, é muito superior ao Vitória, também pelo orçamento financeiro da equipe tricolor. Porém, em campo, o Vitória provou que a disputa é acirrada. Apesar de perdido em muitos momentos no meio de campo, especialmente na criação das jogadas e na marcação em bloco alto, que muitas vezes deixou espaços para que os meias do Bahia tivessem liberdade para as jogadas em profundidade pelas pontas.
Agora é acertar os detalhes e, mais uma vez, partir para uma classificação difícil, dessa vez no Campeonato Baiano. É esperar e torcer!