As críticas sofridas pelos juízes de futebol em nosso país, fizeram com que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tomasse algumas ações para o Brasileirão 2012 das séries A e B, são elas: a criação da ouvidoria e da corregedoria ambas para a pasta arbitragem, a colocação de um auxiliar atrás de cada gol e a utilização de rádios entre os árbitros e seus assistentes.
O novo Presidente da CBF, José Maria Marín, solicitou à FIFA uma autorização para implementação destas mudanças durante as partidas. O assunto foi levado para a Internacional Board (órgão que regula as regras de futebol), que junto à outras associoações britânicas, permitiram estas alterações via votação.
A questão operacional em campo, que envolve acrescer 2 auxiliares por jogo, ficando eles atrás de cada meta, o que servirá para dirimir mais rapidamente e com maior precisão questões como pênalti e identificar se a bola passou ou não da linha de gol, além de tentar diminuir os erros clássicos de arbitragem.
As opniões de alguns profissionais da área divergiram, como a de Carlos Eugênio Simon, ex-árbitro da FIFA, que não acha esta a melhor maneira e julgando mais eficiente o uso de mais tecnologias e profissionalização dos juízes. Já o comentarista Leonardo Gaciba gosta da idéia e afirma que esta é uma maneira de se evitar as infrações dentro da área. Na questão da utilização dos rádios, as opniões são convergentes.
O convidado para assumir o cargo de novo ouvidor é o ex-árbitro José Roberto Wright que fiscalizará as atuações técnicas da arbitragem. Enquanto a corregedoria ficará com a apuração de denúncias e controle documental dos eventos.
Será esta a nova cara da CBF?