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Chuta pro gol, Dinei!

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Atacante da primeira divisão do Campeonato Brasileiro da série A, uma das principais competições a nível nacional, não pode se dar ao luxo de, em 180 minutos (dois jogos) de bola rolando, sem ser substituído, chutar apenas uma bola ao gol.

Só o excelentíssimo e competente, diga-se de passagem, treinador do Vitória, Caio Júnior, que não consegue enxergar esse problema com o carrasco tricolor, Dinei. Mas o que não pode é ele ficar vivendo de passado, como acontece com os nossos vizinhos de Lauro de Freitas, em um futuro não muito distante, eu acho, de Dias D’Ávila.

Até o meu filho de 4 anos, Luis Gabriel, dando os primeiros passos no mundo do futebol, me surpreende aos gritos quando estamos assistindo aos jogos do Leão: – Chuta pro gol, Dinei!

Chega a ser irritante acompanhar uma partida, onde o “homem gol” do time não consegue fazer um arremate em direção à meta adversária. Antes aturarmos as loucuras de Paulo César Carpegiani – bate na madeira três vezes – que coloca zagueiro (exagero meu) e lateral de atacante (leia-se o velocista Apodi Alonso).

Tá certo, vão me dizer que a bola não chega até ele, mas não seria a desculpa, pois lembro que situação parecida acontecia com o amado e odiado Neto Cone Baiano e ele conseguia fazer o pivô e giro com chute ao gol, empregando maior eficiência e aproveitamento.

Percebam também que até os nossos zagueiros, Victor Ramos e Gabriel Paulista, têm melhor presença de área que o genérico ex-goleador Corintiano. Nem quero lembrar do gol do reserva de zagueiro, Fabrício, que foi o salvador da pátria na última partida. Ops! Também tivemos o gol do lateral-esquerdo, Danilo Tarracha, que tem chutado bem mais ao gol.

No jogo do último domingo, ficou bastante claro que Dinei não tem fôlego para auxiliar a defesa nas bolas aéreas e retornar para auxiliar Maxi Biancucchi na puxada dos contra-ataques, prejudicando também o “chateado” Renato Cajá que tem como principal característica os lançamentos precisos. Nos últimos confrontos o camisa 10 rubro-negro teve que jogar a bola ao vento, pois não tinha ninguém no ataque.

Talvez a resposta esteja com o nosso colega deste Arena Rubro-Negra, que teve a percepção, suspeita, muito suspeita, em visita ao Outback, de notar que o nosso atacante está “bem magrinho”.

Mas o que queremos com este texto não é inflamar a torcida contra o nosso atacante Dinei, mas sim incentiva-lo a chutar mais ao gol. Talvez com uma campanha através das redes sociais utilizando a Hashtag: #chutaprogoldinei, emita vibrações positivas. Não dizem que a torcida é o 12 jogador em campo? 

 

Foto: Eduardo Martins | Ag. A Tarde


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