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A formação das nossas crianças começa em casa

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Foto: Adolfo Freitas / EC Vitória

Posso até não ser um dos melhores em termos de educação, entre os seres vivos, mas ao longo das minhas quase quatro décadas de vida venho colhendo frutos dos ensinamentos que tive dentro de casa. Claro que sendo lapidado de forma espontânea ao longo dessa jornada. Muitos percalços e tropeços me moldaram, mas a base veio de casa e busco retribuir sempre que possível a quem me ensinou a dar os primeiros passos como homem.

Trazendo a formação para o nosso nicho, o futebol do rubro-negro baiano por muito tempo ficou adormecido do protagonismo no cenário não só nacional, mas mundial.

Os torcedores mais experientes, para não falar mais velhos, lembram-se dos tempos de ouro do Vitória, quando de forma corriqueira disputávamos competições fora do Brasil, o que nos proporcionou diversos títulos na base, embora esse não seja o principal foco dessas saídas do país, mas sim a experiência e formação.

Escanteando um pouco as divergências de opinião política entre esquerda, direita, centro, frente ou fundo, de dentro do time da Toca do Leão, essa época de ouro da nossa base foi justamente quando o atual presidente Paulo Carneiro estava no comando e ninguém pode negar ou apagar da história. E é justamente esse o foco que, em curto e médio prazo, o gestor quer começar o ano de 2020.

Ao que parece, parte da nossa torcida não imagina a importância desse projeto. Se quisermos ver o Vitória entre os grandes não existe outro “atalho” se não, o da formação doméstica. Abstenho-me de lembrar os frutos colhidos quando éramos um clube formador, prefiro agora já sonhar com a garotada de ainda cinco anos de idade dando os primeiros chutes na Academia Rubro-Negra, além de algumas futuras promessas já sonhando em jogar tanto uma Champions quanto a gloriosa Lampions League e, nessa última, com o manto sagrado do maior Leão da terra por onde Maria Bonita e o seu companheiro já perambularam.

Como falei nas primeiras linhas desse “Papo de Torcedor”, a formação começa em casa. O futuro da nossa família, a família rubro-negra, depende dessa garotada e estou ávido para acompanhar os nossos futuros craques do futebol.

Sem mais delongas, agradeço ao Arena Rubro-Negra pela oportunidade de voltar a bater esse papo com você, torcedor. Sou péssimo jogando futebol, nem para o gol sirvo, talvez tivesse futuro como um bom gandula, agora não mais, pois a velocidade ficou comprometida com a chegada dos cabelos brancos. Sou apenas um bom torcedor.

Texto: André Reis


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