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Curtas: 120 anos e contando

A coluna que traz os bastidores do Esporte Clube Vitória

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O Vitória comemorou os seus 120 anos com duas festas: uma popular, no bar, e outra restrita, em um jantar. Mas em campo não teve festa. Mais duas derrotas pela Série B e a paciência se esgotando. Em meio a isso, os bastidores. Confira agora nas Curtas da semana!

Festa democrática – Organizada pela Frente Vitória Popular, a festa de aniversário do clube no Quiosque do Pica Pau, Imbui, teve a presença de representantes de todos os setores do clube, literalmente; do presidente do Conselho, Fábio Mota, e do diretor jurídico, Dilson Pereira Jr., ao ex-jogador Rick e o filho do candidato Raimundo Viana, Eduardo Viana. Além de membros da organizada Os Imbatíveis, do grupo 300 do Vitória , entre outros. Todos em harmonia. Golaço!

Festa restrita – O jantar contou com quase os mesmos ingredientes. Presença de vários setores, em harmonia, mas com óbvia redução na adesão, por conta da exigência de pagamento. Muitos quadros estiveram presentes e em busca de holofote. Chamou a atenção o protagonismo de Cacau, vice do Conselho e organizador do evento: fez as honras aos presentes, ensaiou um mestre de cerimônias e alcançou destaque maior ou igual aos presidentes e homenageados. Nas mesas conselheiros comentavam na que a postura de protagonista foi a mesma na reunião do Deliberativo.

Dinheiro pro ralo – Um conselheiro comentava com o Arena sobre o investimento feito pelas chapas que concorreram na eleição e seus resultados; da turma de Paulo Carneiro, toda a grana investida trouxe retorno. Já na chapa 100% Vitória, o montante gasto foi ainda maior, mas o resultado pífio: elegeu para o conselho apenas sete representantes a mais que a Frente Popular, que em gastos passa longe em qualquer comparativo.

A foice voltou – Três semanas de nova gestão e já perdemos as contas das demissões. Lembrou o início da gestão de 2015, pelo corte da foice e pelo ceifador. Mas até aí, tudo bem, faz parte da reformulação. O que não entendemos é como desestruturaram um setor vital para o clube como a comunicação, sem previsão de recomposição e à mercê de falhas grotescas que expõem negativamente a instituição nas redes sociais. Quem vai dar jeito?

Falando nisso I – A derrota por 3×1 para o São Bento parece que deixou o “estagiário” do Vitória no Instagram bem confuso. O perfil oficial do clube curtiu um comentário que dizia “Série C é logo ali” de um perfil fake. Posteriormente o comentário foi apagado, mas os prints foram feitos comprovando o que aconteceu. Que vacilo…

Gafe do Vitória no Instagram

Falando nisso II – O presidente Paulo Carneiro segue dando informações sobre o clube em sua conta no Twitter. Não teria problema algum se não fosse o fato da conta ser fechada. Carneiro já comentou em entrevista à Rádio Metrópole que iria abrir o perfil, mas isso ainda não foi feito. Enquanto isso, informações oficiais seguem sendo privilégio dos pouco mais de 4 mil seguidores.

Falando nisso III – O preparador físico Lucas Itaberaba foi um dos demitidos nas últimas semanas. Ele, que estava no clube desde 2007 e chegou a ser convocado para integrar a comissão da Seleção Brasileira sub-15 em abril deste ano.

Vai Safadão no Leão – No programa global Encontro com Fátima Bernardes, o cantor Wesley Safadão foi um dos convidados e revelou algo muito impo: na juventude, chegou a fazer uma peneira do Vitória. Apesar de hoje, nos babas de famosos, mostrar certa qualidade, na época não foi suficiente pra ser aprovado. Ainda bem que virou cantor mesmo.

Torcida canta, SMV ganha – O marketing se movimentou promovendo um vídeo de chamada para o jogo contra o são Bento com o cantor Tatau, famoso intérprete do Araketu e da canção que hoje embala a arquibancada no Barradão, e outro com Robyssão, que teve a a participação dos humoristas Lukas Lelé e Leozito Rocha do grupo Desocupados. Diretamente ou não, a ação impactou no Sou Mais Vitória, que atingiu os 12 mil associados na véspera da partida. Só faltou ganhar o jogo, né?

Deficiência na cidadania – Além da cena triste vista em campo protagonizada pelo time contra o São Bento, quem foi ao Barradão notou um outro motivo de vergonha. Em uma área destinada ao torcedores cadeirantes, vários rubro-negros se amontoavam no local, que deveria servir para pessoas com mobilidade reduzida. E não é de hoje. Precisamos mudar essa cultura, torcedor!

A coluna Curtas é uma produção conjunta entre os membros da redação do Arena Rubro-Negra. Questionamentos ou sugestões de pautas podem ser encaminhadas para o endereço [email protected]


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