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Curtas: Hoje eu sou ladrão, artigo 157

A coluna que traz os bastidores da Toca do Leão!

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Foto: Roberto Vinicius/Estadão Conteúdo

O Vitória sofreu um assalto à mão armada no jogo diante do Internacional, em Porto Alegre. Utilizando o apito, o árbitro Sávio Pereira Sampaio garfou o rubro-negro e determinou sua derrota no jogo. Mas no meio disso aí teve muito bastidor. E se tem bastidor, você já sabe, tem Curtas!

O crime – O árbitro já tinha aplicado uns cinco cartões amarelos ao Vitória e nenhum ao Inter, até marcar o primeiro toque na mão de Lucas Fernandes, que não existiu, mas que deu origem ao pênalti que não existiu menos ainda. Uma lambança geral e difícil de ser encarada apenas como erro.

Subiu o tom – Logo após o jogo o presidente Ricardo David entrou ao vivo na resenha da Rádio Transamérica e soltou os cachorros na arbitragem e na CBF. Ricardo usou palavras duras como “irresponsável” e “incompetente” e questionou a seriedade da Confederação. Também anunciou que o clube entraria com representação sobre o assunto. Leia mais. 

Saiu barato – A CBF até agiu rápido, porém de forma branda. Como consequência das ,o trio de arbitragem foi rebaixado e vai apitar os jogos da Série B. Uma falta de respeito com os times da segundona, é bom dizer.

Males que vêm para o bem – Neilton enfim ficará fora do time. Após o apito final do jogo contra o Inter, o atacante – que havia sido substituído – retornou ao campo e disse poucas e boas ao árbitro, que prontamente expulsou o atleta. Ele não joga contra o Santos na próxima sexta (5).

Comprou a briga – Outro que foi expulso no jogo foi o auxiliar técnico Rodrigo Carpegiani, filho do técnico Paulo Cézar. Após a marcação do pênalti, o profissional perdeu a cabeça, empurrou por trás o quarto árbitro e disparou rajadas de frases carinhosas pra cima do juiz. O gancho pode ser pesado!

Faz o L – Defendendo os meninos da Toca, o ex-presidente do Vitória, Agenor Gordilho, foi só elogios aos jogadores da base do Leão. Em entrevista na segunda-feira ao Papo Com Tilllé, da Rádio Metrópole, o ex-mandatário defendeu uma utilização maior dos atletas das categorias inferiores no time principal. Quem vê assim nem imagina que alguns desses jovens integravam uma lista de dispensa logo ao fim da gestão Agenor. A relação tinha nomes como Léo Ceará, Léo Xavier e Léo Gomes.

De bandeja – O ex-dirigente aproveitou uma das raras aparições na mídia após o fiasco de 2017 para dizer que se disse “muito triste” pelo fim da parceria Universo/Vitória. O dirigente afirmou o basquete investia R$ 5 milhões no clube. Ué, não era o Vitória que pagava (ou pelo menos deveria pagar)? Algo de errado não está certo.

Prejuízo – Falando no Universo/Vitória, o NBB anunciou a transmissão da competição em 2019 por seis canais de mídia diferentes: ESPN, Fox Sports, Bandeirantes, Band Sports, Twitter e Facebook. Dá pra imaginar o tamanho de retorno de imagem que o Vitória perde nisso aí? Parabéns aos envolvidos.

Propaganda eleitoral gratuita – Provavelmente tomado pelo alvoroço da goleada histórica de 6×1 aplicada pelos meninos do Sub-20 pra cima do Flamengo-RJ na semifinal do Campeonato Brasileiro da categoria, o “estagiário” publicou o resultado nas mídias do clube abrindo texto em caixa alta com a frase “VITÓRIA GIGANTE”, nome de um dos principais grupos de oposição à gestão de Ricardo David.

Revolta idolatrada – Falando em redes sociais, elas são palco de grandes manifestações. Nessa área, Di Marinho é quase imbatível. No campo virtual rubro-negro, o ex-atacante do Leão fez duras críticas ao sérvio Petkovic, um dos ídolos da história recente do Vitória. Veja:


A coluna Curtas é uma produção conjunta entre os membros da redação do Arena Rubro-Negra. Questionamentos ou sugestões de pautas podem ser encaminhadas para o endereço: [email protected].


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