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Editorial: 122 anos no peito da torcida

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Arte: Mateus Barbuda/Arena Rubro-Negra

Neste 13 de maio de 2021, dia que marca os 122 anos de fundação do Esporte Clube Vitória, há muito o que se comemorar. Embora o clube atravesse um longo período distante de bons resultados, refém de um interminável conflito de egos entre sobrenomes e seus interesses que tentam se sobrepor ao bem comum da instituição, a imensa torcida ainda carrega o escudo rubro-negro no peito.

São 122 anos de alternância familiar no comando do Leão da Barra, que promoveram, é bem verdade, avanços consideráveis, porém retrocessos incalculáveis. O Vitória escreve uma duradoura história de altos e baixos, carente de uma temporada cujo planejamento, profissionalização e seriedade sejam protagonistas.

O momento, no entanto, é importante. A torcida, seu bem mais valioso, vive um amplo processo de renovação marcada pela diversidade social, à revelia do que prega, abertamente, a raiz oligárquica que ainda resiste. Por dias contados. Na data de hoje há muito o que se comemorar, um muito identificado por Rubro-Negras e Rubro-Negros.

O Vitória é maior do que qualquer sobrenome. O Vitória é a sua torcida. E hoje o Vitória está em festa.


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