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Movimento Sempre Vitória… a barra brava do Leão

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O Esporte Clube Vitória sempre contou em sua história com torcidas movidas pela intensidade e pela paixão que o time proporciona. Desde as antigas “Batucada” e “Vanguarda Rubro-Negra” até as épocas mais recentes com a “Leões da Fiel”, “Os Imbatíveis” e a “Camisa 12”. Neste cenário de torcidas contemporâneas, surgiu no ano de 2007 o Movimento Sempre Vitória, a primeira barra-brava do Leão. Uma torcida nos moldes argentinos, que ao invés dos fardamentos das uniformizadas, seguiam a premissa de dar destaque para a camisa do clube.

O MSV teve sua estreia em julho de 2007. Na partida, os ‘hinchas’ baianos localizaram-se no lado direito do Barradão, atrás do gol. O jogo em questão foi diante do Coritiba, e o Vitória venceu pelo placar de 3 a 1. Não demorou para as inovações serem trazidas para o estádio. Diversas bandeiras começaram a tremular nas arquibancadas, os bumbos aliaram-se ao repertório de cânticos, e as bobinas também começaram a fazer parte da festa.

Torcedor do MSV na moda ‘barra brava’. (Foto: Reprodução/YouTube)

As músicas também abrangiam uma temática semelhante ao de torcidas europeias. Os torcedores da MSV tinham dentre seus gritos o famoso “Ninguém cala esse nosso amor” cantado pelos ultras do Porto, o “Horto Magiko” da Gate 13 – torcida do Panathinaikos – e o viral “Ei Apodi, faz a dança do Siri”. No fim do ano, para a alegria dos rubro-negros, o Vitória conquistou o acesso para a primeira divisão com goleada em 4 a 1 sobre o CRB.

O Movimento Sempre Vitória mostrou-se peça fundamental para a volta do clube à elite do futebol brasileiro, apoiando o clube em jogos importantes. Encerrada em 2009, deixou seu legado no Manoel Barradas, mas hoje em dia compõe o grupo das torcidas extintas. Em 2012, um outro grupo viria a surgir entre os rubro-negros também inspirados no estilo ‘barra brava’. Os Ultras 1899 chegarem a apoiar o Decano novamente em uma campanha de subida para a Série A, mas o projeto não seguiu nos demais anos.

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