Em meio a crise dentro e fora das quatro linhas, o Rubro-Negro teve a estreia do seu novo comandante Alexandre Gallo. Após pouco tempo no cargo sacou Cleiton e Paulinho do time titular, além de promover a estreia de Neilton no plantel inicial.
Mais uma vez a equipe sofreu no momento ofensivo, com a baixa variação de jogadas, pouca movimentação e lenta transição do primeiro ao último terço. Via-se um 4-3-3 com David e Gabriel Xavier alternando pelas pontas, Neilton flutuando com mais liberdade pelo meio e Kieza na referência de ataque. O time dependia muito da saída com os volantes, sendo lenta em boa parte do jogo.
Na fase defensiva utilizou-se o 4-4-2 em linha, com os volantes por dentro, David e Gabriel pelo cantos. Faltava compactação, cedendo espaços para que o São Paulo criasse entre as linhas e levasse bastante perigo ao gol de Fernando Miguel. Os 11 estavam dispostos em bloco baixo, atuando em boa parte do jogo atrás da linha da bola.
Primeiro jogo de Gallo e seria uma injustiça atribuir todos “os pecados” a ele. O Leão persiste em erros coletivos e principalmente individuais, muitas vezes preponderantes nos resultados do jogos. Equívocos na montagem de elenco, manutenção de Argel no momento em que se deveria buscar uma nova mentalidade dentre muitos outros fatores. Somatório de erros que começa em janeiro e chega em junho com 6,7% de aproveitamento na principal competição do ano, apenas 1 ponto em 15 disputados e a última colocação. A torcida anseia por dias melhores, por um time digno e com o verdadeiro DNA Rubro-Negro.
Mateus não obstante a visível deficiência técnica de alguns jogadores,o Vitória vem incorrendo no erro iniciado com Argel e que persestiu com os outros que assumiram o comando do time após saída dele.Jogar num 4-3-3 requer atacantes de qualidade coisa que nós não temos, cansei de ver Paulinho e Deivid é muita mediocridade junta.Há que se buscar reforçar o time isso é óbvio,mas até lá acho que Gallo deveria tentar jogar num 4-4-2 ou até num 4-5-1, tentando assim aproximar mais o time com uma compactação melhor.Se num 4-4-2,jogaria com 2 volantes , ai teríamos que ter um mais pegador que o Correia,e 2 meias,Gabriel Xavier e Pisculichi ou o menino que tá vindo do Figueirense.Ou então jogariamos num 4-5-1,com 3 volantes ,e 2 homens no meio sendo um deles o Neilton,jogando como meia atacante como qdo entrou contra o Fluminense.É proeminente uma lista de dispensa e a contratação de 5,6 jogadores que cheguem para serem titulares,2 zagueiros,um lateral esquerdo,um meia ,um volante e mais um atacante.Achei a escolha de Gallo uma das tantas bolas foras dessa diretoria,mas vamos torcer que pelo menos consiga livrar do rebaixamento,a única coisa que nos restou esse ano,apesar de estarmos apenas na quinta rodada
Meu amigo José Roberto, parabéns pela excelente análise, é assim também que vejo o Vitória. Os nossos técnicos estão insistindo no 4-3-3, porém não temos atacantes de qualidade para tal formação. O mais correto seria o 4-4-2 com dois meias armadores. Sinceramente vejo que o grande erro dessa diretoria foi renovar com Argel, pois quase 6 meses de trabalho del destruiu taticamente o Vitória. Também não sou a favor de Gallo, porém estou torcendo para que dê certo. Temos um enorme problema, nosso time joga muito espaçado, quando estamos com a bola os jogadores estão distantes o que facilita um erro de passe nosso. Paulinho realmente é uma piada, até Todynho me surpreendeu positivamente ontem. Notem que tivemos 15 minutos jogando um bom futebol, acredito que o caminho seja aquele, Até CX entrou bem no jogo. Acredito que o Vitória sairá dessa!! Enfim, só nos resta torcer.
Concordo com a análise de José Roberto, mas me parece que há influência forte de empresários para manutenção de alguns jogadores no elenco. Paulinho é o exemplo claro disso, jogador fraco que quando não atua como titular entra no decorrer do jogo. Só nos resta rezar em 2017.
Desde de muito tempo ouvi dizer que o EC Vitória tinha um centro de inteligência para contratação de jogadores? á única inteligência que existe é qual empresário paga melhor comissão.Este ano já era e quanto ao “Planejamento”, joga na lata do lixo e aguardem 2018 na segunda divisão.Depois estes desgraças querem que á torcida se associe e encha o Barradão.Chega de bandidos na administração do clube centenário sem um único título de expressão.
Jose Roberto, Qualquer esquema precisa de compactação e movimentação, principal erro do time.
O cara botou todinho no jogo! Ta mexendo sem pena. Os erros individuais tem sido fatais. Vamos com tudo pros proximos 2 jogos,
Lucas qdo vc joga num 4-3-3,com 2 jogadores bem abertos fica muito mais difícil você preencher os espaços (compactação-diminuição de vazios,o 4-3-3 requer jogadores de qualidade que ataquem com eficiência e recomponham o meio com agilidade,se nós temos esses jogadores fica muito mais difícil preencher os vazios.Se não temos essa qualidade, que se povoe o meio campo,fica muito mais fácil conseguir a bendita compactação.Coincidentemente a melhor partida que fizemos foi o segundo jogo contra o Vasco,e o esquema utilizado foi o 4-4-2
A princípio pensei que Gallo ia aproximar David e Neilton de GX mas parece que os 2 não tem jeito pra meia. O time melhorou um pouco quando jogamos com 2 meias GX/CX e CX/Todinho. Tomara que Gallo tem enxergado, eu tbm estou torcendo para que ele dei certo.
Tomara que o efeito Botafogo/2016 encarne na nossa diretoria. O fato de estarmos na rabada da rabada pode fazer com que a diretoria saia da inércia, e agora não adianta paliativos, só Quimioterapia, só jogadores para vestir a camisa titular na descida do avião.
Com esse time o Vitoria não se classificaria nem na Série B. Disputar a Serie B não é desonra. É um bom campeonato, rentável e pelo menos poderemos vencer alguns jogos. Esse é um ano sabatico para os torcedores conscientes e ordeiros do Vitoria. Para não sofrer muito faz assim, assista ao jogo pela TV até o Vitoria não sofrer o primeiro gol, se ocorrer o gol do adversário, passa outro canal ou desliga e no outro dia procura ver o resultado do jogo. Claro que vc vai sentir o impacto da derrota, mas livra seu coração, se vc tiver problema cardíaco.
Neilton jogou majoritariamente pela esquerda e não por dentro como deveria ter sido escalado. Era o ponteiro recém contratado que ajudava a defender o setor ao lado do fraco Thalisson. O time atacava no 4231. Defendia por vezes no 442, outras no 4141 (Gabriel Xavier descia e jogava ao lado de Correia, a frente de Farias). Importante ressaltar que o ECV continua sem triangular pelos lados. O time ideal disponível é o que foi descrito no texto, não como foi de fato armado. Vamos ver a sequência do trabalho.
Essencial que o time pare de tentar sair jogando com passes arriscados. O time não tem qualidade para isso. Mais uma vez tomamos um gol que demos ao adversário. Falha grotesca de Farias. Impressionante a falta de ânimo em competir por parte de Fred. O fraquissimo zagueiro desiste do lance.
O elenco é inferior ao que se espera de uma folha salarial do porte que o ECV tem hoje. Precisamos de um treinador pragmático neste momento. A situação é delicada. O time não é horrível, mas não tem característica para fazer um “jogo de passes” ao estilo que convencionalmente se considera “jogo bem Jogado” . Os zagueiros tecnicamente, com a bola no pé, são fracos. Mesmo o bom Kanu tem dificuldades em sair jogando. Patric é bom jogador, mas tem um sistema de tomada de decisões confuso, em especial na transição defesa/ataque. A esquerda ainda é uma grande Incógnita.
Ligação direta, brigar pela segunda bola, bola parada e cruzamento. Isso o time tem que executar a perfeição. Time jogando mais próximo no campo ofensivo ao recuperar a segunda bola. Triangular pelos lados, colocar o lateral em condições de cruzar para os bons cabeceadores do elenco, Kieza e André Lima.
Pet claramente era um filósofo. Espero que Gallo me surpreenda, me parece mais um filósofo. Argel foi injustamente criticado. Tá longe de ser um gênio, ou grande treinador, mas no mercado do possível pro ECV não tem nenhum com mais resultados do que ele. O grande erro foi trocarem todo um elenco que conseguiu bons resultados no returno, em especial depois da chegada de Argel. Conforme falei na época, muitas trocas de 6 por 5, não por meia dúzia. O ECV precisava de contratações pontuais, bem selecionadas. Não de quase 20 jogadores dos quais se salvam 3 ou 4.
Outro erro grotesco foi não blindar o treinador. Argel trabalhou pressionado por imprensa, torcida e sem suporte da diretoria. Pensando no curto prazo o tempo todo. Resultado. Com isso hoje temos um time fisicamente esgotado. Que teve seu auge físico e técnico em Abril. ECV precisa se recuperar fisicamente. Desde meados de abril, é nítido que o time caiu fisicamente. Farias e David são os maiores exemplos em campo. Um DM lotado com jogadores importantes como Kieza, André Lima, Gabriel Xavier e Kanu também mostram isso. José Wellisson fora da temporada.
Nos resta torcer.