
Após a demissão de Fábio Carille, o Vitória apostou em Rodrigo Chagas, ídolo do clube como jogador e que estava comandando o time sub-20 do Leão. Inicialmente como interino, ele foi efetivado após a vitória por 1×0 sobre o Atlético-MG no Brasileirão.
Desde 2010, o Vitória já realizou sete efetivações de treinadores que estavam trabalhando no clube como auxiliares ou técnicos das categorias de base.
A lista conta com Ricardo Silva três vezes, Rodrigo Chagas duas vezes, Carlos Amadeu e Bruno Pivetti.
2010 – Ricardo Silva
Auxiliar de Vágner Mancini, Ricardo foi efetivado no início de 2010. Levou o Vitória ao tetracampeonato baiano e à final da Copa do Brasil, perdida para o Santos. Teve 63 jogos, 36 vitórias e aproveitamento de 63%. Em agosto, deixou o cargo após quatro partidas sem vencer.
2010 (setembro) – Ricardo Silva novamente
Um mês depois, voltou ao comando após a saída de Toninho Cecílio. Começou bem, mas não resistiu a quatro derrotas seguidas e foi substituído por Antônio Lopes. O clube acabou rebaixado no Brasileirão daquele ano.
2012 – Ricardo Silva
Com a saída de Paulo César Carpegiani na Série B, Ricardo foi efetivado para sete rodadas finais, mas caiu após três jogos. Terminou com uma vitória e duas derrotas. Paulo César Gusmão assumiu e garantiu o acesso para a Série A.
2019 – Carlos Amadeu
Funcionário do clube e ex-técnico da Seleção Sub-20, Amadeu assumiu durante a Série B. Em nove jogos, conquistou três vitórias, quatro empates e duas derrotas (48% de aproveitamento). Caiu em setembro, mesmo após uma sequência invicta.
2020 – Bruno Pivetti
Coordenador das categorias de base e auxiliar de Geninho, foi efetivado na Série B. Fez 19 jogos, com quatro vitórias, nove empates e seis derrotas (36,8% de aproveitamento). Foi demitido com o time em 11º lugar.
2020 – Rodrigo Chagas
Técnico do sub-20, assumiu de forma interina após a saída de Eduardo Barroca e foi efetivado. Evitou o rebaixamento para a Série C e renovou para 2021, mas foi dispensado após eliminações no Baiano e na Copa do Nordeste, além de início ruim na Série B. Ao todo, fez 30 jogos, com 11 vitórias, 13 empates e seis derrotas.
2025 – Rodrigo Chagas
Rodrigo voltou ao comando em 2025, em meio a um dos momentos mais delicados da história do clube. O Vitória foi eliminado da Copa do Brasil, da Copa do Nordeste, da Sul-Americana e sofreu a goleada histórica de 8×0 para o Flamengo. Ele assumiu após as demissões de Thiago Carpini e Fábio Carille. A estreia foi animadora, com vitória por 1×0 sobre o Atlético-MG. Atualmente, o rubro-negro é o 17º colocado do Brasileirão, com 22 pontos, e luta para evitar o rebaixamento.