Pela quinta vez no Campeonato Brasileiro, o Vitória saiu de campo derrotado pelo seu adversário. Dessa vez, o algoz rubro-negro foi o líder do certame, o Cruzeiro, que venceu sete jogos em dez partidas e tem o melhor ataque do torneio com 21 gols. Para segurar o ímpeto ofensivo, Jorginho adotou uma estratégia utilizada por várias seleções da Copa do Mundo: Marcação compactada, duas linhas de marcação e saída rápida para o ataque, mas o técnico rubro-negro esqueceu da última lição.
Com quatro volantes no meio de campo e sem um bom passe longo para acionar Caio em velocidade, a produção ofensiva do Vitória foi restrita a um chute de José Welison de fora da área e uma cabeçada de Richarlyson após um cruzamento de Caio. Muito pouco para quem queria buscar, pelo menos, um ponto em Minas Gerais. A missão de marcar forte e compactado foi feita de forma correta no primeiro tempo.
No segundo tempo, a pressão cruzeirense deu resultado, após um centro de Everton Ribeiro, Alemão marcou contra. Foi o suficiente para o time se perder e o líder marcar mais dois gols em falhas defensivas. Fábio foi um mero espectador do jogo, enquanto Wilson só fez uma defesa com algum grau de dificuldade ainda no primeiro tempo.
A expectativa é que com os reforços, sobretudo os do setor ofensivo, o Vitória possa sair para o jogo e agredir o adversário. O poder de marcação da equipe no primeiro tempo é um alento, mas a postura ultra defensiva não pode ser permanente.