O “Clima Bom”, pelo visto, não foi suficiente para interromper a incômoda sequência de eliminações do Vitória na primeira fase do Campeonato Baiano. Para remediar, os cardeais elegeram testas de ferro e trocaram seis por meia dúzia no comando do time. As Curtas da semana, infelizmente, não trazem boas perscpetivas pro futuro desse time.
Virou passeio – Pela quarta vez seguida o Leão está fora das finais da competição que, de longe, exige o menor esforço técnico da equipe ao longo do ano. Além de macular a história do clube, esse resultado deixa uma péssima perspectiva para as competições que o Vitória ainda irá disputar.
Incertezas – Não bastasse a desconfiança para o resto da temporada, a eliminação no Baiano também obriga o Vitória a disputar mais uma vez a Pré-Copa do Nordeste em 2023. E o clube deve agradecer pelo favorecimento de sua posição no ranking da CBF, pois no caso da Copa do Brasil, a vaga para o ano que vem ainda é incerta.
Testas de ferro – Contratado por indicação de Alexi Portela Jr., Dado Cavalcanti foi eleito testa de ferro do desempenho horroroso da equipe no Baianão. Junto com ele foram demitidos o auxiliar Pedro Gama e o preparador físico Leonardo Fagundes. O gerente de futebol, Alex Brasil, também entrou na conta.
Seis por meia dúzia – Como nada é tão ruim que não possa piorar no Barradão, o técnico Geninho assumiu a equipe, tendo Ricardo Silva como auxiliar. Vale lembrar que esses dois queridinhos de Alexi Portela Jr. são os responsáveis por montar este elenco vexatório que entrou em campo nos últimos meses. Parece piada, né?
Planejamento – O retorno de Geninho é a 11ª mudança de treinador no Vitória desde que a gestão atual assumiu o clube, em 2019. Não há mais nada para dizer além disso. A última vez que o Vitória começou e terminou uma temporada com o mesmo técnico foi em 2005, com Renê Simões (informação de Cáscio Cardoso, via Twitter).
Baixo clero – Antes de assumir o elenco, Geninho participou de uma reunião com o presidente em exercício, Fábio Mota. Mas o que chama atenção na foto enviada pela assessoria de comunicação (no início deste texto) é a presença dos mesmos figurões que nos últimos 10-15 anos transitam sem credenciais pelos coredores da Toca do Leão; os ditos abnegados, soldados da interminável guerra de egos que afunda o Vitória. Em respeito à hierarquia do clero, imposta pelos Cardeais, questionamos: podemos chamá-los de Arcebispos ou não passam de Coroinhas?
Reconhecimento – A única coisa boa que essa coluna consegue trazer no dia de hoje é o orgulho pelo trabalho impecável de Marcelo Góis e Leonardo Santiago na transmissão da partida derradeira do Baianão na última quarta-feira (16), contra o Bahia de Feira. Foi a primeira transmissão ao vivo da TV Vitória e a dupla formada neste Arena Rubro-Negra deram show, além de darem sorte: neste jogo o Vitória venceu a primeira no Barradão em 2022.
Receba! – Mas antes da transmissão a comunicação do clube deu uma bola fora: publicou nas redes uma chamada para o canal do YouTube ilustrando com uma montagem que utilizava a imagem do Luva de Pedreiro, personagem humorístico que recentemente viralizou nas redes sociais. Por algum motivo o clube apagou a postagem logo após a publicação, mas o print é eterno.
A coluna Curtas é uma produção conjunta entre os membros da redação do Arena Rubro-Negra. Questionamentos ou sugestões de pautas podem ser encaminhadas para o endereço contato@arenarubronegra.com