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De pegar fogo: Vitória e Bahia se enfrentam para saírem do inferno

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Inferno. Palavra forte, símbolo de agonia, tristeza, dor e atormentação. Céu, sinônimo de paz e tranquilidade. Quando Vitória e Bahia entrarem em campo neste domingo (21), às 16h, a Arena Fonte Nova será palco de duas torcidas gritando, apelando para saírem do purgatório e enfim respirarem aliviados e serem “salvos”. Mas só existe espaço no céu para apenas um. Já no inferno os dois podem acabar.

No posto mais baixo na tabela do Campeonato Brasileiro, mas dando ares de recuperação, o Leão enfim pode deixar a zona de rebaixamento no dia de hoje. Com 21 pontos e a quarta melhor campanha do returno, os rubro-negros não terão a presença (ou bênção) de Escudero. O craque argentino promete interceder pelos seus colegas da arquibancada, pois não poderá entrar em campo devido a uma lesão na coxa que já dura uma semana. Sem o seu craque, Ney Franco aposta em 11, número a qual o ídolo Hermano usa, mas que estará no gramado representado por cada atleta titular. O comandante não mexerá muito na equipe que bateu o Fluminense. A única novidade deve ser a entrada de Roger Carvalho na zaga e a saída de José Welison do meio-campo. Com isso, Luiz Gustavo assume a cabeça de área.

Do lado adversário, a esperança de se distanciar da zona maldita fica no banco. O tinhoso (digo, atacante) Maxi Biancucchi, que já esteve do lado de cá de Salvador, voltou a marcar gols e a jogar bem. Só que os dois tentos marcados contra Figueirense e Botafogo não foram suficientes para convencer o técnico Gilson Kleina de sua titularidade. O comandante tricolor deve também repetir os titulares que venceram nas últimas duas rodadas. Irmão do “El Diablo”, Emanuel é o mais ameaçado de perder posição. Branquinho pode começar jogando no lugar do argentino.

Destaques

Sem conseguir ganhar do rival há oito jogos, sete ao comando de Ney, o Vitória, que tem o mando de campo e a maior porcentagem das arquibancadas disponibilizadas para hoje, contará com a volta da boa fase de Dinei. imagesO centroavante, destaque dos BaVis de 2013 ao marcar cinco gols em duas partidas, foi fundamental na virada contra o Fluminense, na rodada passada. E mesmo com a desconfiança vinda por parte da torcida leonina, Dinei é sinônimo de gol qual o assunto é clássico. Que digam os tricolores… Para munir o artilheiro, a equipe contará com a boa fase de Cáceres e Marcinho. Os meias voltaram a jogar bem e a serem decisivos no time.

Falando de Itinga, o Bahia promete ser um time compacto neste domingo. ÍndiceCom meio-campo pegador e laterais que buscam bastante o apoio ao ataque, Gilson Kleina manterá no banco atletas como Titi e Maxi Biancucchi. O baixinho, por sinal, é o nosso destaque adversário da vez. Mesmo com Kieza desencantando cada vez mais, Maxi continua chamando atenção em clássicos, não simplesmente por ter virado a casaca, mas sim por nunca ter perdido um derby baiano. Essa goiabinha “tá retada”.

Se vão morrer abraçados ou afundar um ao outro não sabemos. Mas a edição deste BaVi promete bem mais do que apenas três pontos. O clássico de hoje será o tira-teima da real situação das equipes. Será que o Vitória continuará na sarjeta? Puxará o Bahia para junto dele? Ou vai ser aquele lobo vestido de ovelha que enganará a todos pela aparente fragilidade e que abocanhará o tricolor de surpresa? A resposta? Às 18h.

FICHA TÉCNICA


Série A – 23ª rodada
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).
Data: 21 de setembro de 2014, domingo.
Horário: 16h (de Brasília).

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (FIFA – MG)
Assistentes: Fábio Pereira (FIFA-TO) e Cleriston Clay Barreto Rios (FIFA-SE)

VITÓRIA: Gatito Fernández; Nino, Luiz Gustavo, Kadu e Juan; José Welison (Roger Carvalho), Cáceres, Richarlyson e Marcinho; Willie e Dinei.

BAHIA: Marcelo Lomba; Railan, Demerson, Lucas Fonseca e Pará; Rafael Miranda, Uelliton, Léo Gago e Emanuel (Branquinho); Kieza e Rafinha (Maxi).

 

Foto: Eduardo Martins | Ag. A Tarde


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