Início Colunas Extracampo Direto ao assunto: O ano político do Vitória – Pt. II

Direto ao assunto: O ano político do Vitória – Pt. II

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No primeira parte desta série (veja aqui), falávamos sobre o caldeirão político que se transformou o Barradão.

E mesmo cheio, como na derrota deste domingo para o Cruzeiro, o assunto não deixou de ser outro: eleições. Não há dúvidas que a campanha começou – e que já está a todo vapor.

Durante a semana passada, vários vídeos foram “vazados” em grupos de Whatsapp e Facebook, anunciando as chapas concorrentes.

Aliás, a situação crítica da equipe dentro de campo pareceu não importar os caciques das chapas, que correram as arquibancadas em busca de sócios votantes.

Nesse momento, das três chapas possíveis que anunciamos anteriormente, duas já mostraram as caras. Vamos direto ao assunto:

Logo_Vitória_de_Todos_NósUma delas é a do grupo dissidente, apelidado de “centrão”, mas com nome de batismo de “Vitória de todos nós”. São conselheiros que abandonaram o barco de Viana e Matos alegando discordância com a forma que eles conduzem o clube.

Ela é encabeçada pelo atual presidente do conselho fiscal, Coronel Christovão Rios – que aparece em um vídeo da chapa – e planeja lançar o nome do ex-diretor de Marketing Ricardo Davi para a presidência do conselho diretor.

Logo_Vitória_do_TorcedorA outra chapa já definida se chama “Vitória do Torcedor” e é formada pela coligação de grupos de oposição à gestão atual e ao grupo, segundo eles, liderado pelo ex-presidente Alexi Portela.

A propósito, a principal estratégia do grupo é colar a imagem da chapa “Vitória de Todos Nós” ao ex-presidente Carlos Falcão, o qual eles garantem que está por trás da campanha. Ao Arena, nas Curtas, o mesmo nega que tenha participação

Só que os oposicionistas não necessariamente mostraram sua cara. Embora tenham se apresentado através de um vídeo, ainda não definiram e nem mesmo deram pistas dos nomes que podem encabeçar as presidências do conselho deliberativo e diretor.

Segundo eles, os nomes serão ditos na hora certa. No caso do presidente do conselho diretor, o grupo garante que não foi definido e planeja, se eleito, lançar um plebiscito com nomes para que a torcida opine. (Leia mais)

Mas dá pra especular, pelo menos o nome principal, que encabeçará a chapa, porque ele precisa ser de um conselheiro, e entre os conselheiros do grupo são destaques: os ex-presidentes Ademar Lemos e Sinval Vieira, o candidato derrotado por Raimundo Viana, Ivã de Almeida, o advogado e responsável pela elaboração do estatuto eleito pela AGE, Antonio Carlos Rodrigues (Cacau), o médico Gilson Meirelles, o ex-vereador Agenor Gordilho Neto, o auditor fiscal Cláudio Lessa, entre outros.

Mas o mistério deve terminar até o dia 20 de novembro, último dia que as chapas terão para se inscrever na eleição.

É o prazo, inclusive, que a terceira chapa, composta pelos atuais gestores do clube, tem para se definir. A informação é de que existe uma dificuldade em reunir nomes suficientes para a formalizar o grupo.

Nem o próprio vice-presidente, Manoel Matos, está engajado nessa pauta. O mesmo garante aos quatro cantos que não disputará eleições e que está concentrado em concluir o seu mandato mantendo o time na Série A.

Sente-se o cheiro de unificação de última hora, mas, por enquanto, ninguém fala do assunto. E duvido que fale.

Logo, todas as surpresas do caldeirão político rubro-negro ficarão para novembro/dezembro. Os nomes da oposição, a inscrição da chapa de situação, o destino de Zé Rocha e, não menos importante, o resultado da luta do Vitória contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.


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