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Raimundo Queiroz: o dito pelo não dito?

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Dirigente com várias experiências em clubes no Brasil e na sua segunda passagem pelo Vitória, Raimundo Queiroz segue acumulando contradições em suas aparições para a imprensa em geral. O diretor rubro-negro, que é um fiel escudeiro do presidente Alexi Portela, não é um dos que passam confiança em suas declarações, principalmente quando o assunto é contratação.

Nesta terça-feira (09), em entrevista ao programa “Donos da Bola”, da TV Bandeirantes, Queiroz, ao ser questionado pelo afastamento do atacante Giancarlo e pelas atuais peças de reposição que o técnico Caio Júnior têm em mãos, caiu em contradição mais uma vez. “Essa não é hora de apostar e testar. Estamos em uma fase do Campeonato Brasileiro que isso não é mais permitido”, disse o diretor.

Os atuais fatos que acontecem na Toca do Leão contradizem as declarações do cartola leonino. Nas últimas semanas, por exemplo, anunciados, o lateral Daniel Borges, vindo do modesto Botafogo – SP, e o meia Marcelo Camacho, que já estava a nove anos atuando fora do Brasil, chegam ao Barradão como contratações e não reforços. Sem querer ser pessimista, os dois atletas são meras apostas para esse restante de temporada (torço para que eles não tenham o mesmo fim do atacante Giancarlo).

Por falar em Camacho, o mesmo teve a sua contratação negada pelo diretor de futebol, até mesmo quando as primeiras evidências já apareciam. Voltando um pouco no tempo, mais precisamente no início do ano, Raimundo Queiroz, em contato com este Arena Rubro-Negra, disse que desconhecia qualquer proposta pelo atacante Maxi Biancucchi, ou simplesmente não lembrava se havia alguma conversa sobre o jogador. Resultado: Maxi contratado.

Não é de hoje que o prezado Queiroz nega qualquer tipo de negociação, especialmente aquelas que envolvem a vinda e saída de jogadores, mas a pergunta que fica para o diretor é a seguinte: devemos acreditar naquilo que é falado ou simplesmente ignorar?


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