A estratégia de bloquear o meio de campo e forçar os erros da defesa gremista para buscar um ponto ou até quem sabe, o triunfo, deu certo, mas uma infelicidade de Richarlyson, que ao tentar cortar um cruzamento de Pará, fez um gol contra, atrapalhou a possibilidade de pontuação do rubro-negro. A briga para escapar continua e cada vez mais apertada.
Diferentemente do esperado, o Vitória não jogou com 4 volante. Como explicado Ney Franco antes do jogo, Richarlyson assumiu a lateral-esquerda, Juan virou um apoiador e Cáceres como um meia aberto pela direita. No papel, um 4-1-4-1 com a função de encaixar no 4-4-2 do Grêmio, que sem um meia organizador, sentia falta de um passe qualificado e forçar os flancos do Vitória.
Aos 2 minutos, Edno acertou a trave após centro de Richarlyson. Porém, aos poucos, o Grêmio foi criando espaços com a movimentação dos quatro atacantes e a inversão de bola. Em um das inversões, bola para Pará, que não foi acompanhado por Vinicius, cruzamento na área e gol contra de Richarlyson. Lá se foi a estratégia de Ney Franco. 
No segundo tempo, o Grêmio entrou em campo para manter o resultado, retrancou a defesa e passou a atacar em bolas isoladas para Barcos. Enquanto isso, o Vitória tentava com alteração do placar com presença de área após a entrada de Beltrán e a saída de Richarlyson. Willie e Nickson também entraram no final, mas não surtiu efeito.
Falta de um meia vem atrapalhando o Vitória em várias partidas e nessa fez mais falta ainda quando precisou propor o jogo e tentar o resultado. De acordo com o aproveitamento dos times no segundo turno, o rubro-negro precisa somar mais 8 pontos para escapar, algo plausível. 
No próximo domingo, o Vitória terá mais uma decisão em casa e contra um adversário que briga pelo G-4. A partir daí, o rubro-negro terá três confrontos, Chapecoense em Santa Catarina, Coritiba no Barradão, Figueirense em Santa Catarina, essas são as reais decisões.
